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Associação luta para reabrir bingos
William Cardoso
Do Diário do Grande ABC
08/03/2009 | 07:00
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A reabertura de bingos para beneficiar jovens em situação de risco é o principal objetivo da Associação de Fomento às Entidades de Formação Esportiva e de Eventos Sociais do Grande ABC. A proposta tem a adesão do presidente do Consórcio Intermunicipal, José Auricchio Júnior.

A entidade reúne proprietários de bingos e membros da sociedade civil. A proposta para a reabertura das casas é baseada nas leis 9.615/98 e 9.981/00 (as leis Pelé e Maguito, respectivamente).

A associação se sustenta ainda na Súmula Vinculante nº 02, do Supremo Tribunal Federal (que prevê a realização da atividade em caráter beneficente), para evitar qualquer impedimento em âmbito municipal ou estadual.

Pela proposta, a entidade pretende repassar parte dos lucros obtidos com a venda de cartelas para auxiliar a formação esportiva de jovens em situação de risco, por meio da criação ou utilização de escolinhas de futebol já existentes, por exemplo. Quem indicará a beneficiada será a prefeitura do município onde o bingo está localizado.

Presidente do Consórcio Intermunicipal e prefeito de São Caetano, Auricchio achou a proposta interessante e pretende levá-la ao conhecimento dos colegas do Grande ABC. "Além de contribuir com o município para jovens e adolescentes em situação de risco social, é uma possibilidade de gerar empregos e renda, tanto direta como indiretamente, fomentar o turismo nas cidades, legalizar a situação dos estabelecimentos e promover a região", diz.

Advogado da associação, Wladimir Alves acredita que é uma boa forma de dar função social aos bingos. "Atualmente, cerca de 4.000 crianças são beneficiadas por programas de formação esportiva no Grande ABC. Não só futebol, como outros esportes. Essa iniciativa ganharia um incentivo e poderia ser expandida", explica.

Sócio-proprietário do Bingo Vitória, que se encontra fechado em Mauá, Antonio Carlos Ioppe é um entusiasta da proposta também por outro motivo. "Queremos gerar emprego. É uma necessidade urgente do Brasil. Não queremos mais aquela imagem de ilegalidade, que vem dos tempos das máquinas caça-níqueis, coisa que condenamos", diz.




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