O primeiro ciclo discutido foi o da areia e da rocha, entre as décadas de 30 e 80. Josiene Francisco da Silva, secretária de Planejamento e Meio Ambiente de Mauá, e coordenadora dos debates, explicou que, no passado, a exploração das duas matérias-primas degradou o meio ambiente. “Hoje, essa exploração só acontece mediante licença concedida por autoridades ambientais.”
O segundo ciclo foi o da instalação da Porcelana Schmidt em Mauá, na década de 40, e, por último, da Recap (Refinaria Capuava). Josiene lembrou que ambas também utilizam a água em seus processos industriais.
Na quinta, a programação teve depoimentos de pessoas que contaram a relação de lazer e subsistência que mantinham com o Tamanduateí e com o extinto Tanque da Paulista, aterrado na década de 70 para o surgimento do bairro Parque Boa Esperança.
No encerramento, a Prefeitura levou cerca de 200 pessoas a três pontos do município que refletem a importância da preservação ambiental. Começou pela Gruta Santa Luzia, onde fica a nascente do Tamanduateí. O passeio se estendeu aos bairros que estão em área de mananciais.
Em seguida, o grupo foi ao piscinão do bairro Capuava – a maior obra do Brasil para contenção de enchentes. “O piscinão é resultado do impacto que o processo de urbanização acabou causando”, disse o diretor de Projetos Urbanos e Meio Ambiente de Mauá, Ronaldo Vergilio Pereira.
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