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Mauá encerra simpósio hídrico
Renata Gonçalez
Do Diário do Grande ABC
26/03/2004 | 22:51
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  Terminou nesta sexta o 3º Simpósio Nascente – o Rio e a Cidade, realizado pela Prefeitura de Mauá, no Teatro Municipal, cujo tema foi Fragmentos da Evolução Urbana. Os debates foram assistidos por cerca de 900 pessoas, nos dois dias de simpósio. Foram abordados os ciclos econômicos por que passou o município, relacionados aos recursos hídricos – em especial o rio Tamanduateí, que nasce em Mauá.

O primeiro ciclo discutido foi o da areia e da rocha, entre as décadas de 30 e 80. Josiene Francisco da Silva, secretária de Planejamento e Meio Ambiente de Mauá, e coordenadora dos debates, explicou que, no passado, a exploração das duas matérias-primas degradou o meio ambiente. “Hoje, essa exploração só acontece mediante licença concedida por autoridades ambientais.”

O segundo ciclo foi o da instalação da Porcelana Schmidt em Mauá, na década de 40, e, por último, da Recap (Refinaria Capuava). Josiene lembrou que ambas também utilizam a água em seus processos industriais.

Na quinta, a programação teve depoimentos de pessoas que contaram a relação de lazer e subsistência que mantinham com o Tamanduateí e com o extinto Tanque da Paulista, aterrado na década de 70 para o surgimento do bairro Parque Boa Esperança.

No encerramento, a Prefeitura levou cerca de 200 pessoas a três pontos do município que refletem a importância da preservação ambiental. Começou pela Gruta Santa Luzia, onde fica a nascente do Tamanduateí. O passeio se estendeu aos bairros que estão em área de mananciais.

Em seguida, o grupo foi ao piscinão do bairro Capuava – a maior obra do Brasil para contenção de enchentes. “O piscinão é resultado do impacto que o processo de urbanização acabou causando”, disse o diretor de Projetos Urbanos e Meio Ambiente de Mauá, Ronaldo Vergilio Pereira.




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