Mansur credita a conquista do certificado ao trabalho de toda equipe e ao modelo de administração do hospital, que é o de Organizações Sociais de Saúde, no qual o Estado constrói o hospital e entrega a administração a uma universidade (neste caso, a Unifesp) ou a uma entidade filantrópica. “Este certificado mostra o trabalho sério da equipe da Unifesp e do governo do Estado. Neste modelo, há liberdade administrativa, mas com um controle muito grande do Estado”, disse. No modelo tradicional, de acordo com o médico, adotado pela maioria dos hospitais públicos, o Estado constrói e administra diretamente o hospital.
Segundo o diretor, desde sua abertura, há dois anos e meio, trabalha-se para a obtenção do padrão de qualidade da ONA. Durante o processo de certificação, o hospital passou por vistorias técnicas diárias em todas as suas áreas: administração, arquivo, segurança, limpeza, cozinha, lavanderia e higiene hospitalar entre outras. No atendimento, médicos e funcionários têm de seguir protocolos e normas da saúde, é verificado a estrutura existente, a adequação do funcionários entre outros itens. O hospital como um todo tem de estar de acordo com os critérios, para que seja dado o ONA.
O Serraria é um hospital de referência – não tem porta de entrada para emergências –, equipado para atender casos complexos. De janeiro a junho deste ano, o hospital fez 53,9 mil consultas em 42 diferentes especialidades – das tradicionais às de alta complexidade, como neurocirurgia, cardiologia pediátrica e geriátrica e cirurgia torácica. Neste período, 5,5 mil internações foram realizadas. Para atender à demanda, o hospital conta 1.019 funcionários, dos quais, 243 médicos.
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