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Em Mauá, garoto cai em bueiro e casas são soterradas
Luciano Cavenagui
André Vieira
Especial para o Diário
22/02/2008 | 07:06
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A chuva torrencial que castigou a região ontem provocou momentos de desespero em toda a região. Em Mauá, a pior situação ocorreu na Avenida Luiz Gonzaga do Amaral, no Jardim Zaíra, onde Daniel Fernandes Mogeico, 12 anos, caiu em um bueiro e chegou a ser levado pela água por alguns metros.

Daniel foi resgatado por uma unidade do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e chegou ao Hospital Nardini às 18h20. De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Mauá, Daniel foi atendido e não corre risco de morte.

Além do drama vivido por Daniel, a Defesa Civil do município atendeu várias outras ocorrências e classificou o Jardim Zaíra como o bairro mais afetado da cidade.

Até a noite de ontem, a Defesa Civil registrou sete casas soterradas, sem nenhuma vítima fatal. Os agentes do órgão fizeram mais de 60 atendimentos.

Centenas de pessoas ficaram ilhadas na divisa do município com Santo André, no entorno da Avenida João Ramalho. O córrego do Parque São Vicente transbordou e o trecho ficou intransitável.

Os postos de gasolina serviram de refúgio para as pessoas que ficaram presas no engarrafamento. “Estou aqui há mais de duas horas. Vim de São Bernardo e fiquei preso no trânsito. É preciso ter muita paciência”, afirmou o encarregado de produção Messias Tadeu, 54 anos.

Para o autônomo Israel Fonseca, 32 anos, a Prefeitura poderia ter minimizado os problemas, “A Prefeitura não canaliza esse córrego e o resultado vemos agora. Quem é que vai pagar nosso prejuízo?”, questionou.

O dilúvio também castigou o bairro Capuava. “Pelo menos 50% da nossa área ficou alagada. Há cinco anos o piscinão não transbordava. Dessa vez não suportou e suspeitamos que foi por falta de manutenção”, afirmou o presidente da Associação Amigos do Bairro Capuava, José Antônio Pasternak.  (Colaborou Heloísa Cestari)




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