Depois de errar muitos saques e contra-ataques na semifinal contra a Iugoslávia, o Brasil voltou a apresentar os mesmos problemas na final. No primeiro set, a seleção tentou sair do bloqueio do rival, que marcou quatro pontos contra apenas um do Brasil. No set seguinte, o Brasil tentou equilibrar o jogo, mas o time estava apático em quadra. Com André Nascimento e Nalbert muito marcados e Maurício com problemas na distribuição de jogo, apenas Giba conseguia virar as bolas. Com isso, os russos venceram novamente em apenas 24 minutos.
O terceiro set foi o tudo ou nada para a seleção. Bernardinho mexeu quatro jogares do seu sexteto titular e a equipe reagiu para vencer e forçar um quarto set na qual o treinador voltou com o time titular, que ficou novamente preso no bloqueio russo e na dependência de Giba. O atacante foi bem até a metade do set, mas logo foi marcado. A Rússia abriu 15 a 10 e daí para frente apenas administrou a vantagem para ganhar a partida e o título.
Para o técnico Bernardinho, faltou altura e calma para seus jogadores virarem o placar ontem no Mineirinho. “Voltamos a render menos do que o nosso time apresenta e em uma final isso é impensável. Eles sacaram muito bem e nos dominaram no bloqueio. Temos essa desvantagem de altura e precisávamos compensar isso jogando um voleibol em um nível muito alto o que não foi possível”, disse o treinador, que venceu seis da nove competições que disputou.
Neste domingo, o presidente Fernando Henrique Cardoso elogiou a atuação da seleção de vôlei do Brasil em mensagem enviada à Belo Horizonte. “O vôlei brasileiro demonstrou, que está entre os melhores do mundo”, disse o presidente.
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