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Começa épico da Globo sobre Farroupilha
Fabiana Chiachiri
Do Diário do Grande ABC
06/01/2003 | 18:11
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A Globo dá o pontapé inicial na sua lista de novidades para 2003 e estréia nesta terça, depois da novela Esperança, com um capítulo especial, a minissérie A Casa das Sete Mulheres. Escrita por Maria Adelaide Amaral e Walter Negrão, a produção é uma adaptação livre da obra homônima de Letícia Wierzchowki. A trama fala de um épico de guerra recheado de paixões, tensões e angústias vividas pelas sete mulheres do título: Eliane Giardini, Bete Mendes, Nívea Maria, Daniela Escobar, Mariana Ximenes, Samara Felippo e a estreante Camila Morgado.   

Além deles, o ator gaúcho Werner Schünemann, que contabiliza 20 anos de carreira dedicada principalmente ao cinema, foi convidado para viver um dos protagonistas, o líder da Revolução Farroupilha Bento Gonçalves. Para completar o time estão no elenco Giovanna Antonelli, Thiago Lacerda, Luís Melo, Murilo Rosa, Juliana Paes, Thiago Fragoso, José de Abreu, Marcello Novaes, Jandira Martini, Dalton Vigh e Tarcísio Filho, entre outros.   

Com direção de Jayme Monjardim, que ainda recebe elogios pelo excelente sucesso alcançado pela novela O Clone, a minissérie espera repetir os altos índices de audiência que A Muralha (Globo, 2000) obteve. A Casa das Sete Mulheres é ambientada no período da Revolução Farroupilha, entre 1835 e 1845, e conta a história das mulheres da família do gaúcho Bento Gonçalves (Werner Schunemann) que são obrigadas a se refugiar em uma estância para se manterem seguras durante o confronto com as tropas do Império.   

A considerar as numerosas cenas de batalha, gravadas em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, não faltarão seqüências de ação e belas imagens dos pampas. Mas a Guerra dos Farrapos, tida como uma das páginas mais sangrentas da história do Brasil, é apenas o pano de fundo para uma outra trama. A de sete mulheres que esperam durante dez anos em uma estância pelo fim dos conflitos e a volta definitiva dos homens à família. “O heroísmo dos homens nas batalhas é um fato histórico que vamos explorar. Mas escrevemos principalmente com a alma feminina – pela ótica de mulheres que descobrem o amor, a dor da solidão, das perdas e separações”, diz Maria Adelaide.




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