No primeiro contrato do tipo fechado pelo banco, duas vendedoras de cosméticos e um sapateiro concordaram em avalizar um ao outro e receberam R$ 800 cada um para investir em seus empreendimentos, a uma taxa de juros de 2% ao mês. “Os três não tinham avalista, mas têm confiança um no outro”, disse Fernandes. “Um fiscaliza e pode ajudar o outro na hora do pagamento.” Os empréstimos disponíveis nessa modalidade variam de R$ 200 a R$ 1 mil.
O vice-presidente do banco, Miguel Jorge, disse que, para o Santander, “o microcrédito não é paternalismo, é negócio”. O executivo comemorou ainda uma iniciativa paralela, o acordo entre sindicatos e bancos para empréstimos a juros mais baixos com os pagamentos descontados em folha, cuja taxa no banco varia de 2% a 3,8% ao mês.
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