Muitos olhos puxados acompanharao as partidas fixos nos aparelhos de televisao do Brasil, país em que a integraçao racial nos esportes levou os sanseis e nisseis à posiçao de craques insuperáveis do tênis de mesa nacional.
Sua maestria já foi comprovada nos Jogos Sul-americanos de Cuenca-98, nos Centro-americanos e do Caribe em Maracaibo (Venezuela) no mesmo ano. Agora, os brasileiros de traços orientais enfrentarao um desafio maior jogando contra a muralha canadense, seu primeiro obstáculo. Os norte-americanos também chegam a Winnipeg inspirados pela sabedoria oriental. Três de seus cinco atletas sao orientais: dois nascidos na China e um no Vietna.
O torneio de tênis de mesa por equipes durará seis dias e será disputado na Escola Técnica e de Capacitaçao Red River, a partir do próximo sábado. Na categoria masculina participarao equipes do Brasil, Estados Unidos, Argentina, Chile, Colômbia, Cuba, Guatemala, Jamaica, México e Porto Rico.
A categoria feminina será representada por equipes do Brasil, Estados Unidos, Chile, Colômbia, Cuba, El Salvador, Honduras, Guatemala, Porto Rico, República Dominicana e Venezuela. Quarenta homens e quarenta mulheres reunidos em chaves de dez participarao da disputa individual. Dois em cada equipe passarao para a rodada seguinte. O tênis de mesa foi criado no final de 1800 quando tropas inglesas estacionadas na India usaram maços de cigarros como raquetes, rolhas de garrafa como bolinhas e livros como rede.
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