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Celular fica ‘mudo’ desde o Ano-Novo
Aline Mazzo
Do Diário do Grande ABC
07/04/2008 | 07:12
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Um defeito no cabo de áudio do aparelho V3, da Motorola, deixou a estudante Adriana Souza, 23 anos, incomunicável na virada de ano. Nos últimos dias de 2007, o modelo ficou ‘mudo’. “Conseguia ouvir as pessoas, mas ninguém me escutava. Recebi diversas ligações e não podia atender. Estava viajando e não tinha como usar uma linha fixa”, conta.

 De volta a Santo André, a consumidora procurou pela assistência técnica. “Entreguei o produto para conserto na metade de janeiro. Os técnicos resolveram, mas apenas por dois dias. Depois, tive de arrumar outro aparelho e levar o V3 para o conserto de novo.”

 Na volta, os técnicos disseram que o aparelho estava oxidado e, por isso, a garantia estava suspensa. “É um absurdo, não deixei cair na água. Se o produto está oxidado, aconteceu na assistência”, revela.

 Segundo o Procon de Santo André, o fabricante do produto responde pelos vícios de qualidade. Como a ocorrência que motivou a primeira visita à assistência técnica é idêntica à atual, está claro que trata-se do mesmo defeito, o que não justifica a negativa da empresa. A cliente pode, portanto, exigir a substituição do aparelho ou a devolução da quantia paga e corrigida.

 Apesar da recusa inicial, a Motorola voltou atrás e garantiu que vai trocar o aparelho. A empresa esclarece, porém, que o caso não se encaixa em vício, já que os celulares da marca possuem mecanismo específico de detecção de entrada de líquidos.



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