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Menino cai do 7º andar e morre
Adriana Ferraz
Do Diário do Grande ABC
27/10/2006 | 22:23
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Uma fatalidade causou a morte de Pedro Diniz da Silva, 4 anos, quinta-feira de manhã, em São Bernardo. O garoto caiu do sétimo andar do prédio onde morava no Rudge Ramos. Apesar da gravidade da queda, Pedro foi encaminhado com vida para o Hospital das Clínicas, em São Paulo, e faleceu às 17h.

De acordo com vizinhos, a criança escorregou da janela da lavanderia depois de subir no fogão para espiar o pátio do condomínio. Pedro caiu em cima das telhas que protegem um vão entre o prédio e as vagas do estacionamento. Até a noite de sexta-feira, o local permanecia interditado na espera da perícia policial e, por isso, despertava curiosidade dos moradores que paravam em frente à área para comentar o acidente.

A síndica Maria de Los Angeles conta que o barulho chamou a atenção de todos os moradores, que logo correram para saber o que tinha acontecido. “Parece que a mãe estava no banheiro e não viu o momento da queda. Quando percebemos, ele já estava inconsciente”, conta.

O socorro foi feito pelo helicóptero Águia, da Polícia Militar, que recebeu Pedro de ambulância no heliponto do ginásio poliesportivo da cidade. “O condomínio (que é formado por 34 prédios, onde moram cerca de 10 mil pessoas) parou para acompanhar o caso”, conta uma moradora sem querer se identificar.

No enterro, realizado sexta-feira à tarde no Cemitério Jardim das Colinas, parentes e amigos mostravam-se perplexo com o fato. Os pais, Valdeci e Maria do Socorro da Silva, tiveram de ser carregados.

“Todos estão muito abalados. Ninguém poderia imaginar que um acidente desse pudesse acontecer. A família de Pedro tinha grades em todas as janelas, menos naquela que, aliás, era protegida por um fogão”, revela a vizinha Silvana Castro.

Pedro Diniz era o filho mais novo do casal e tinha irmãos por parte de mãe e pai. Apesar de bastante agitado e brincalhão, o garoto era considerado um menino obediente. “Conheço a família desde que se mudaram para cá, há cerca de cinco ou seis anos. O Pedro nasceu aqui, era alegre e estava sempre brincando no pátio. Fizemos questão de avisar a todos o que aconteceu com cartazes espalhados pelas portarias. As pessoas estão ‘penalizadas’ e o clima está muito ruim por aqui”, completa a síndica Maria.



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