Começa nesta semana a triagem de parte dos integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) que invadiram um terreno no Jardim Olinda, em Mauá, para definir quais deles terão direito a uma ajuda de custos da Prefeitura para alugar uma casa.

Os integrantes do MTST elaboraram uma lista com os nomes de 76 famílias que deverão provar que de fato não têm lar ou qualquer outro meio de garantir moradia.

Foram destacadas quatro assistentes sociais das secretarias de Assistência Social e Habitação para levantar documentação e entrevistar as pessoas. Parte delas está abrigada na Paróquia São João Batista.

"Esse processo de entrevistas deverá levar pelo menos um mês. Depois disso, se nem todos tiverem como provar a real necessidade de moradia, essa lista com 76 famílias poderá ficar menor", avalia o secretário de Habitação de Mauá, José Roberto Correa.

As famílias que passarem pela triagem da Prefeitura receberão R$ 200 do chamado Auxílio Emergencial por seis meses. O dinheiro só poderá ser gasto com o pagamento de aluguel de imóvel.

O benefício poderá ser renovado por mais seis meses, diferentemente do que a Prefeitura divulgou quando administração e sem-tetos firmaram o acordo para recebimento do auxílio.

Em março, o MTST invadiu um terreno no Jardim Olinda que, no dia 10 de junho teve a posse devolvida ao dono.