De acordo com o presidente da CPI, Carlos Santana (PT-RJ), havia um entendimento, com o aval da ANP, de que durante as investigações da comissão nenhuma autorização para formulador de gasolina seria concedida.
Ao receber a notícia da concessão, os integrantes da CPI ameaçaram renunciar o cargo. Porém, em reunião com o presidente da Câmara, João Paulo Cunha, eles conseguiram apoio político para os trabalhos da comissão e receberam a garantia de que terão total respaldo para dar continuidade às investigações.
O deputado Carlos Santana considerou a atitude da ANP um desrespeito ao Legislativo. "Foi uma surpresa que uma empresa que investigamos tenha recebido uma autorização que equivale a atestado de bons antecedentes, pois para ser formuladora a empresa deve ser totalmente isenta. Queremos ouvir do presidente da ANP os motivos pelos quais tomou essa decisão, que é uma verdadeira bomba atômica”, afirmou.
A defesa da ANP foi feita por meio de nota oficial. A Agência afirma que a suspensão das autorizações não se aplica a empresas cujos processos que já estavam em andamento, como é o caso da Golfo Brasil Petróleo.
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