Mudança no nome ocorre com a adesão da Capital ao colegiado que congrega oficialmente seis das sete cidades da região
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Quase 35 anos após sua fundação o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC será rebatizado. A alteração na nomenclatura deverá ocorrer nos próximos dias. A mudança visa a destacar a adesão de São Paulo ao colegiado de prefeitos da região.
Marcelo Lima (Podemos), presidente da entidade e prefeito de São Bernardo, fez o anúncio neste sábado, durante atividade em celebração ao Dia Internacional da Mulher. “São Paulo entra efetivamente no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC que passará a ser chamado de Consórcio Intermunicipal do ABC e Capital”, disse.
De acordo com Lima, a adesão de Ricardo Nunes (MDB), prefeito da metrópole paulistana, à entidade não será de apenas um “participante”, a maior cidade do País vai ser inserida “dentro do estatuto”.
Esta é a primeira vez que a entidade mudará de nome ao longo de sua existência. O Consórcio Intermunicipal do Grande ABC foi oficialmente constituído em 19 de dezembro de 1990.
Nunes (MDB) confirmou na sexta-feira (7) integrar a metrópole ao colegiado. A oficialização deve ocorrer na próxima assembleia geral do colegiado, na sexta-feira (14).
Marcelo Lima, entretanto, destacou que a contribuição financeira de Capital será estudada pelos prefeitos consorciados. “O prefeito (Ricardo Nunes) demonstrou preocupação com a contribuição de 0,25% do Orçamento. Valor muito alto que fica difícil para pagar. Vamos aprovar uma forma de entrada (da Capital) com um valor diferenciado. O valor bruto real será maior (em relação às cidades do Grande ABC), mas vamos discutir”, explicou.
Das sete cidades da região, oficialmente seis estão consorciadas. São Caetano deixou a entidade em fevereiro de 2023. As conversas estão avançadas e a cidade comandada por Tite Campanella (PL) deverá integrar o grupo, com direito a voto, muito em breve.
PAUTA
A pauta da reunião da próxima sexta-feira ainda está em discussão, mas alguns assuntos devem balizar o encontro. Entre eles os ligados à segurança pública, drenagem urbana e mercado popular. "Vamos discutir, mas ainda não vamos colocar nenhuma decisão", disse Lima em relação a regulamentação dos mototáxis.
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