Moradores da rua São Paulo, uma travessa da avenida dos Estados que serve de entrada para a parte urbanizada da favela Capuava, em Santo André, reclamam que não há mais como conviver com caçambas de lixo que ficam instaladas diante das casas. Entre os mais prejudicados está a comerciante Andrelina Ribeiro Gonçalves, 51 anos, que alega perder clientela de sua lanchonete por causa do mau cheiro e dos mosquitos. “Ninguém agüenta mais. Não é porque moramos na favela que temos de viver no lixo”, disse.   

Segundo os moradores, o lixo recolhido nas casas fica nas caçambas à espera do caminhão, que não consegue percorrer as vielas interiores da favela. O problema é que o lixo espera a céu aberto, juntando insetos e exalando o mau cheiro. Ao lado das caçambas, funciona a sede da Pastoral da Criança.   

Diante das reclamações, o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), responsável pela limpeza, informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que até o fim do ano, o uso de caçambas, hoje colocadas nas entradas dos núcleos Capuava, Quilombo e Sacadura Cabral será abandonado. Serão substituídas por contêineres plásticos de 160 litros com tampa. Será avaliada, com os moradores, sua localização .