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Segundo Viih, os médicos não sabem exatamente o que causou o quadro de enterocolite, uma inflamação no intestino, no filho. Com isso, a mamãe contou que acabou desenvolvendo um estresse pós-traumático:
- Eu faço terapia, psicólogo e tudo. Ainda estou com muita ansiedade, o que é esperado. O Ravi está ótimo, em casa, mamando bem, mas eu ainda não estou bem. Eu não consigo dormir, não consigo comer, ainda está bem difícil para mim. Porque eu ainda tenho muito medo de acontecer alguma coisa, estou em alerta. É mais assustador do que o normal, mas vai passar. Estou com medo de viver isso de novo. E logo vai passar.
Viih ainda contou que o filho ficou por um triz de desenvolver algo mais grave devido à doença:
- O caso do Ravi não foi necrosante porque não necrosou. Graças a Deus ele nunca chegou ao ponto de precisar de uma cirurgia. Não perfurou o intestino, mas ele teve muitas complicações dentro da enterocolite que são graves. A gente ficou por um fio. A gente rezava porque a todo momento poderia acontecer uma situação pior. Ele teve todos os sinais nos exames de que era grave, poderia piorar. Foi muito assustador.
A mamãe explicou que Ravi pode ter tido uma crise alérgica grave devido à proteína do leite. Com isso, ela decidiu parar de amamentar o filho e dar apenas fórmula. Emocionada, ela falou sobre a decisão:
- No final das contas, chegamos a conclusão de que pode ter tido um quadro infeccioso, mas o PCR nunca subiu. Eu, como mãe, não acredito que tenha sido infeccioso, os médicos nunca falaram isso, tá? Mas mostrou que ele teve um quadro alérgico. Existe uma condição da enterocolite ser induzida por uma alergia a proteína do leite de vaca. Chegou à conclusão de que ele tem alguma alergia severa. Provavelmente a enterocolite foi induzida por uma alergia severa que atacou o intestino dele. Uma alergia ao meu leite, era uma alergia muito forte. Não dá para saber ainda a qual proteína do leite, ou ao ovo, castanha, coisas que dão muita alergia e que eu comi demais. Alguma coisa desencadeou a alergia, uma APLV. Tem quadros muito perigosos, que foi o caso do Ravi. Pode ter sido alguma coisa cruzada da alergia com o infeccioso por ter chegado ao ponto de ser tão grave.
E continua:
- Obviamente, eu não estou mais amamentando. Eu achei que não fosse chorar com essa informação. Quando eu estava no hospital, isso não era importante para mim, eu nem ligava. Não ligo de não amamentar, eu só queria ele em casa. Agora que estou em casa, eu sinto muita falta dele no peito, do calorzinho dele, de ver ele mamando, e eu estava indo muito bem. Na Lua, ela teve um freio na língua, não foi uma amamentação tão fácil. Dessa vez estava indo muito bem. O momento com ele no peito era de conexão muito forte. Com ele aconteceu um caso tão grave, que eu não ia ficar em paz com ele amamentando. Eu ia ficar maluca. Cheguei a conclusão de que o melhor para ele era que eu não amamentasse mais, porque eu ia ficar uma mãe que não ia estar bem, com medo de estar fazendo mal a ele. Não vou mais amamentar. É algo tão pequeno perto de tudo. Está tudo bem, ele está ótimo. Ele está um pouco anêmico. Mas ele tomou ferro no hospital e está sendo tratado em casa. Daqui a pouco passa.
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