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O Grande ABC mantém posição de destaque como polo produtivo, apesar das adversidades das últimas décadas. Com cerca de 190 mil trabalhadores alocados em 7.000 indústrias, a região reafirma seu papel como eixo estratégico para o desenvolvimento econômico e social. Dados recentes do Dieese demonstram que, embora tenha havido períodos de retração, a indústria local ainda responde por 23% dos empregos formais, evidenciando sua capacidade de gerar ocupações qualificadas e promover a circulação de renda. Esse cenário contradiz a narrativa de declínio absoluto, indicando a necessidade de políticas públicas que valorizem e estimulem o setor como motor de crescimento regional.
Entre 2002 e 2012, as sete cidades vivenciaram expansão industrial significativa, com aumento do emprego, da renda e do valor agregado. Apesar da retração observada entre 2012 e 2021, o potencial fabril do Grande ABC permanece evidente. A capacidade produtiva acumulada ao longo de décadas, somada à posição estratégica no contexto logístico e econômico do Estado de São Paulo, permite que o setor icontinue sendo alicerce da economia local. No entanto, a recuperação desse dinamismo exige atenção ao papel da inovação tecnológica, da capacitação de trabalhadores e da melhoria da infraestrutura, aspectos que podem consolidar a competitividade frente às transformações globais.
Ignorar a importância da indústria na região é subestimar o impacto que o segmento exerce sobre as sete cidades. Além de contribuir de forma expressiva para a arrecadação tributária e os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, a atividade sustenta cadeias produtivas que fortalecem setores como comércio e serviços. Promover políticas de incentivo à modernização fabril e à sustentabilidade produtiva não é apenas oportunidade, mas um imperativo para garantir que o Grande ABC siga desempenhando papel preponderante na economia brasileira. Olhar para o setor é reafirmar o compromisso com o desenvolvimento regional e com as famílias que dependem dele.
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