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O percentual de moradores vivendo em favelas no Grande ABC é mais que o dobro da média nacional. Segundo os dados do Censo 2022, divulgados ontem, 470.472 pessoas residiam em comunidades – isso representa 17,4% da população total da região, que em 2022 era de 2,6 milhões de pessoas.
Isso significa que a cada 100 pessoas que vivem na região, 17 moram em favelas. Se todos esses residentes vivessem em uma única cidade, ela seria mais populosa que cinco municípios do Grande ABC – com exceção apenas de Santo André e São Bernardo.
No Brasil, em 2022, eram 16,3 milhões de moradores de comunidades, ou seja, 8% dos 203 milhões de habitantes. No Estado de São Paulo, que concentra o maior número de comunidades do País, 3.123 ao todo, 8,1% de pessoas viviam nessas localidades, ou seja, 3,6 milhões do universo de 44,4 milhões de pessoas.
Mauá é o município do Grande ABC com o maior percentual de pessoas vivendo em favelas, com 27,5%. No total, eram 115.251 pessoas concentradas em 44.161 domicílios de 60 comunidades.
Na sequência aparece Diadema, cidade com mais favelas da região e que registrava 22,3%, ou 87.887 da sua população total, vivendo nesses tipos de territórios.
A cidade com a menor porcentagem de pessoas vivem nesses territórios é Ribeirão Pires, que tinha em 2022 apenas 4% da sua população total morando em quatro favelas localizadas na cidade.
Apesar de o município de Rio Grande da Serra ter apenas sete favelas, 5.195 habitantes residem nesses locais – 11,7% do total de habitantes do município, que em 2022 era de 44.170 moradores.
Em São Bernardo eram 19,5% (158.274), e em Santo André, 13,2% (99.187).
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