A militância do PT em São Bernardo não engoliu a derrota do candidato petista ao Paço, Luiz Fernando Teixeira, que sequer conseguiu chegar ao 2º turno da disputa majoritária. Para os petistas, o deputado estadual tinha potencial para atrair votos de um eleitorado mais à direita, sobretudo devido ao seu perfil diferenciado (empresário, evangélico e não ligado ao sindicalismo), capaz de contornar a ainda considerável rejeição ao partido decorrente da Operação Lava Jato e, com isso, ir mais longe na corrida eleitoral. Porém, no entender da militância, o partido cometeu uma série de erros de estratégia que anularam eventuais virtudes que o prefeiturável pudesse ter. O principal erro da campanha, segundo apoiadores, foi ter associado a imagem de Luiz Fernando à de Luiz Marinho (PT), ex-prefeito de São Bernardo (2009-2016) e atual ministro do Trabalho e Emprego. Para os petistas, a gestão Marinho colecionou feitos inegáveis na Saúde, mas deixou um passivo de obras paralisadas que ficou na memória do eleitorado são-bernardense. Em certas regiões onde os moradores ficaram mais desgostosos com a gestão Marinho, os eleitores chegaram a confundir os dois políticos, afirmando que não colocariam o “Luiz” novamente na Prefeitura.
Bastidores
Modelo
Candidata que terminou em quarto na corrida pelo Paço de São Bernardo, Flávia Morando (União Brasil) voltou ontem ao Instagram. Na primeira postagem pós-eleição, ela publicou foto ao lado da deputada estadual Carla Morando (PSDB-foto), sua tia, parabenizando-a pelo aniversário de 50 anos. “Não poderia deixar de dizer o quanto você é uma inspiração para mim. Seu jeito de cuidar das pessoas, de lutar por tudo o que acredita, e o carinho que dedica a família, é algo muito especial!”, disse a sobrinha, classificando-a como “referência”.
Lisura
O TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) aprovou, em sessão realizada no dia 1º de outubro, a licitação, o inteiro teor e os termos aditivos do contrato assinado em 6 de abril de 2023 entre Prefeitura de Santo André e a CIN Comunicação Integrada Ltda, de São Caetano, para a prestação de serviços publicitários. O conselheiro Antonio Roque Citadini, relator do processo, não enxergou nada que maculasse a negociação entre as partes e votou pela sua regularidade.
Força emergente – 1
O recém-criado PRD (Partido Renovação Democrática), com menos de um ano de existência, fez história nas eleições de São Caetano ao eleger dois vereadores: Beto Vidoski, com 1.542 votos, e Américo Scucuglia, que conquistou 1.194. O resultado consolida o PRD como emergente força política na cidade, mostrando sua capacidade de organização e coesão em um curto período.
Força emergente – 2
Roberto do Proerd, terceiro colocado do PRD, ficou a 200 votos de Scucuglia, e quase beliscou a segunda vaga. “Foi uma sensação incrível, uma mistura de ansiedade e emoção. Esperei até o último minuto para cravar minha vitória e, quando o resultado saiu, foi um momento de enorme felicidade, tanto para mim quanto para o PRD”, disse Scucuglia.
Lamento
Apesar do resultado expressivo obtida por Bruna Biondi, o qual lhe deu a maior votação (5.848) da cidade para o cargo de vereador, o Psol também teve o que lamentar na eleição de domingo em São Caetano. Ocorre que, de acordo com o partido, faltaram apenas cinco votos para que a segunda colocada, Neuza Ranieri, também garantisse uma cadeira no Legislativo são-caetanense. Vale lembrar que Professor Rafinha, candidato ao Executivo pelo Psol, alcançou 7,99% dos votos válidos.
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