Trabalhadores da unidade de São Bernardo pleiteiam série de garantias em razão do processo de venda da fábrica de tintas Suvinil e Glasu!
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Os trabalhadores da unidade de São Bernardo da Basf, onde são fabricadas as tintas Suvinil e Glasu!, decidiram encaminhar à empresa proposta de greve a partir do dia 8. Eles pleiteiam uma série de garantias por conta do início do processo de venda das duas marcas, que foi comunicado pela indústria alemã. Na tarde desta quarta-feira (dia 2), foi realizada assembleia na portaria da firma, no bairro Demarchi.
“Estamos exigindo a abertura de negociação mediante esse anúncio e nós queremos ir para o diálogo. Caso a empresa se recuse a atender essas reivindicações, que são a manutenção do emprego, estabilidade por um período, para tudo ficar mais calmo, nós faremos greve”, afirmou Fábio Lins, secretário de Administração e Finanças do Sindicato dos Químicos do ABC.
Ele destaca ainda a necessidade de que a Basf coloque no contrato de venda cláusulas sobre a necessidade de que a futura incorporadora “respeite todos os acordos estabelecidos, as convenções e todas as conquistas dos trabalhadores” .
A pauta de reivindicações aprovada na assembleia contempla os seguintes itens: ‘Manutenção dos empregos no setor de tintas Suvinil e demais setores impactados, com a suspensão de qualquer demissão nesse site (planta) até que as partes concluam as negociações’. E ‘em caso de efetivação da venda da empresa, as obrigações em curso deverão ser cumpridas pela sucessora/incorporadora, constando para tanto em cláusula específica no contrato a ser firmado futuramente''''.
O documento encaminhado a Basf tem outras demandas como: ''''estabilidade no emprego para todos/as até junho de 2027; manutenção do adicional de periculosidade com o pagamento do retroativo a outubro/2022 para os/as admitidos/as e promovidos/as, não terceirização dos setores de logística interna e externa, manutenção e bombeiros, manutenção do mesmo patamar de remuneração dos salários e PPR, pacote especial para os trabalhadores que forem desligados'''', entre outros.
A Basf foi procurada, mas não se pronunciou.
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