Luiz Fernando Teixeira, candidato do PT ao Executivo de São Bernardo, afirmou várias vezes, ao longo da campanha, que o prefeito Orlando Morando (PSDB) e sua sobrinha, Flávia Morando (União Brasil), nome governista na briga pelo Paço, representam a “antítese” do que pensa o Partido dos Trabalhadores. Porém, na tarde do último sábado, por um problema técnico, o carro de som do prefeiturável pareceu divergir de seu posicionamento. Apoiadores do candidato petista concluíam, na Praça da Matriz, carreata iniciada no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC que tinha como chamariz o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), quando outro caminhão de som, do candidato a vereador Eduardo Ginez, o Eduardo Tudo Azul (União Brasil), passou em uma rua próxima. Ocorre que, devido a uma interferência entre os dois sistemas de som, o carro do petista parou de tocar o jingle de Luiz Fernando e, por alguns segundos, seus alto-falantes passaram a transmitir a voz do unionista pedindo votos para sua candidatura à vereança. Quem estava na Praça percebeu a falha e vaiou o unionista, que desapareceu rapidamente dos alto-falantes.
Bastidores
Compromisso
O candidato do PSDB à Prefeitura de Santo André, Gilvan Junior (foto), assumiu o compromisso com pais e mães andreenses de oferecer creches em período integral. O projeto faz parte do plano de governo do tucano, o qual está no site www.gilvan45.com.br. “Esse é nosso compromisso para ajudar na rotina de pais e mães que trabalham e precisam deixar seus filhos nas creches municipais. Já iniciamos o processo de transformar todas as unidades em integrais”, afirmou o candidato governista.
Confusão
Por pouco não acabou em ‘laranjada’ o bate-boca entre o empresário e candidato a vice-prefeito de São Caetano, Mario Bohm (Novo), e o postulante à vereança, o enfermeiro José Messias (PL). A dupla trocou impropérios no meio da feira livre do estádio Anacleto Campanella, no Bairro Olímpico, no domingo. Ninguém entendeu nada. Feirantes e clientes, incrédulos, pararam tudo para acompanhar a escalada nas tensões. O assunto não foi outro. Bohm preferiu não dar detalhes da confusão. “Está tudo bem. Reta final de período eleitoral exige muito e é cansativa. Desejo que ele alcance seus objetivos. Da minha parte, mantenho foco total na campanha”, disse. Messias, procurado pela reportagem, não se manifestou.
Puxador de votos?
Carlos Grana (PT) perdeu a reeleição em Santo André, em 2016, para o oposicionista Paulo Serra (PSDB) com um resultado pra lá de constrangedor: vitória por 78% a 21% para o tucano, com uma vantagem acachapante decorrente, principalmente, da péssima avaliação do governo Grana junto ao eleitorado andreense. Em 2020, o ex-prefeito concorreu à vereança, mas sequer obteve votos suficientes para garantir uma cadeira no Legislativo. Mesmo assim, o petista tem participado com frequência das agendas da prefeiturável petista, Bete Siraque. Será que o partido considera Grana um grande puxador de votos?
Derrota
O candidato do MDB à Prefeitura de Diadema, Taka Yamauchi, perdeu uma ação na Justiça em que tentava impor a censura ao postulante do Podemos ao Executivo diademense, Marcio da Farmácia. Taka tentou impedir na Justiça que Marcio exibisse vídeo que mostra um dos coordenadores da sua campanha e ex-secretário do governo Lauro Michels, José Carlos Gonçalves, atacando o candidato do Podemos em frente ao seu estabelecimento comercial. Na ação, Taka alegou que Márcio estava impulsionando o vídeo e que a peça seria propaganda negativa, mas a Justiça negou o pedido.
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