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Ronaldo, Rivaldo e Klose lutam contra a 'maldição' dos 6 gols
Por Do Diário OnLine
29/06/2002 | 15:16
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Desde que o polonês Gregorz Lato marcou sete gols na Copa do Mundo da Alemanha-1974, se passaram 28 anos e seis Mundiais nos quais nenhum jogador conseguiu atingir esse número. Todos os artilheiros dos últimos torneios ficaram parados nos seis gols.

Os brasileiros Ronaldo e Rivaldo, e o alemão Miroslav Klose, o primeiro com seis gols e os outros dois com cinco, podem acabar com essa 'maldição' na final da Copa, que suas seleções disputarão no domingo em Yokohama (Japão).

"Gostaria de superar esse número de seis gols, que não é batido há várias Copas", declarou Ronaldo depois do treinamento de sexta-feira.

Depois dos sete gols de Lato, quando a Polônia ficou em terceiro lugar no Mundial da Alemanha, o argentino Mario Alberto Kempes iniciou a conta dos seis, graças sobretudo aos dois gols que marcou na final com prorrogação contra a Holanda na Copa de 1978, disputada na Argentina e vencida pela seleção local por 3-1.

Quatro anos depois, foi a vez do italiano Paolo Rossi, que marcou seis gols, todos eles a partir da segunda fase, que ajudaram sua seleção a conquistar o título do Mundial da Espanha-1982.

Também tem relevância a marca obtida em 1986 pelo inglês Gary Lineker, que marcou seis gols apesar de sua seleção ter sido eliminada nas quartas-de-final pela Argentina de Diego Maradona (2-1), e que por isso não pôde disputar tantos jogos como Kempes ou Rossi.

Em 1990, na Itália, o italiano Toto Schilaci surpreendeu o mundo com seus gols, mas também parou na marca dos seis gols. Sua seleção também não foi campeã do mundo, já que foi eliminada pela Argentina na semifinal.

Na Copa dos Estados Unidos, em 1994, a artilharia foi dividida pelo russo Oleg Salenko e o búlgaro Hristo Stoichkov, que marcaram os famosos seis gols.

O primeiro, apesar da eliminação de sua seleção na primeira fase, deve sua marca aos cinco gols que marcou contra Camarões (Rússia 6-1), enquanto Stoichkov foi o líder da grande campanha da Bulgária, que terminou o Mundial em quarto lugar.

Por último, em 1998, na França, o croata Davor Suker marcou os seis gols da 'maldição', na Copa em que a seleção de seu país se tornou a grande revelação ao eliminar a Alemanha nas quartas-de-final e vencer a Holanda na disputa do terceiro lugar.

O progresso defensivo de todos os países tornou impossível para os atacantes de hoje bater as marcas dos artilheiros do passado, como o francês Just Fontaine, que na Copa da Suécia-1958 marcou treze gols, número que continua sendo o recorde em um único Mundial.




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