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Nove de Julho Data foi mais lembrada. Recorda a Revolução de 32. E ganha uma exposição.

“Uma história de amor por São Paulo” reúne telas de uma artista do Grande ABC, a mauaense Cristiane Carboni, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
09/07/2024 | 08:00
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O feriado paulista de 9 de julho é a data máxima da Revolução Constitucionalista de 1932.

Marca uma guerra civil, quando São Paulo foi à luta em defesa de uma Constituição Federal – naquele tempo, na primeira fase do regime getulista, o Brasil não possuía sua lei magna.

São Paulo, Capital, perpetua o 9 de Julho em monumentos como o mausoléu do Parque do Ibirapuera, e em vias públicas como a Avenida 9 de Julho.

São Bernardo, na gestão do prefeito Tito Costa, inaugurou, no bairro Paulicéia, réplica do mausoléu.

Hoje, mesmo com feriado oficial, o 9 de Julho é menos lembrado que no passado. Oportuna exceção vem de uma artista do Grande ABC, a artista Cristiane Carbone.

Mostra de telas com temas ligados à Revolução de 32, todas produzidas por Cristiane, foi inaugurada semana passada e poderá ser vista até hoje no Mausoléu ao Soldado Constitucionalista.

Com a exposição de Cristiane Carbone tem início as comemorações alusivas aos 92 anos da Revolução Constitucionalista de 1932.

NOTAS

1. O feriado de 9 de Julho foi estabelecido em 1997 pela lei estadual paulista nº 9.497.

2. O mausoléu do Parque do Ibirapuera é obra do escultor Galileo Emendabili. Começou a ser construído em 1950 e foi inaugurado, parcialmente, cinco anos depois.

3. O obelisco do bairro Paulicéia foi inaugurado festivamente por ocasião do cinquentenário da Revolução de 32, em 9 de julho de 1982.

4. A exposição com as obras de Cristiane Carbone tem o apoio do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Sociedade dos Veteranos de 32 (MMDC), Polícia Militar e Aspomil (associação que presta assistência social aos policiais militares).

  

Crédito das fotos 1 e 2 – Projeto Memória (foto e reproduções)

A ARTISTA E SUA OBRA. Telas de Cristiane Carbone, com o mausoléu e a representação do soldado morto

DIÁRIO HÁ 30 ANOS

Sábado, 9 de julho de 1994 – Edição 8747

NOVA MOEDA – O Diário publicava a primeira tabela da cesta básica em reais. A pesquisa do Craisa, em Santo André, mostrava que a diferença de preços de um mesmo produto podia chegar a 140%.

INDÚSTRIA – Scania reforçava atuação no País. Iria centralizar no Brasil seus negócios da América Latina. O novo presidente da indústria sueca, Hans Lundlund, anunciava a criação da Scania América Latina.

GRANDE ABC – No III Congresso de História do Grande ABC, em São Caetano, o coral Capella Áurea apresentava composições de Giocchino Capocchi (1872-1958), que fez história na música da cidade.

EM 9 DE JULHO DE...

1884 - Estudantes da Faculdade de Direito de São Paulo, chamados de “estudantes de preparatórios”, enviavam petição à Câmara Municipal solicitando que se mudasse o nome de Rua da Glória para Rua Galvão Bueno, na Capital. 

O atendimento foi imediato, só que o Legislativo deu o nome de Galvão Bueno à antiga Rua dos Estudantes e não à da Glória. 

Galvão Bueno, nascido em São Bernardo, era professor e escritor. Faleceu jovem durante pescaria no rio Tamanduateí.

1889 - Fundada a Irmandade do Santíssimo Sacramento da Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem, em São Bernardo, cf. placa existente no cemitério da Vila Euclides.

1994 - Falecia o radialista Rolando Marques, a voz símbolo do Grande ABC.

Madre Paulina

9 de julho

A primeira santa do Brasil: faleceu em 9 de julho de 1942.

Ilustração – CNBB (divulgação)




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