No 20º aniversário da conquista da Copa do Brasil, o presidente atual, o vice de 2004, desabafa e mescla momentos de hoje, notas históricas e faz um apelo futurista
O que é SAF? SAF é a sigla de Sociedade Anônima de Futebol, caminho seguido por clubes como Bahia, Botafogo, Cruzeiro, Cuiabá, Red Bull Bragantino e Vasco da Gama, conforme lei aprovada em 2021 no Congresso Nacional e sancionada pelo então presidente Jair Bolsonaro. A lei regulamenta a permissão para que os clubes se tornem empresas.
Em busca do amor da cidade
Depoimento: Celso Luiz de Almeida
O Esporte Clube Santo André, naquele instante (2004) passou de patamar. O clube pode ter o problema que tiver, pode estar bem ou mal, o Santo André foi campeão da Copa do Brasil. Foi campeão brasileiro. O torcedor, a população de Santo André, tem que parabenizar sempre o clube e esses jogadores.
O São Paulo foi campeão da Copa do Brasil agora, depois de 19, 20 anos. É um negócio extremamente difícil. Isso (o título de 2004) nos enche muito de orgulho. Essa história ninguém vai apagar. O torcedor, o dirigente, tem que ter orgulho.
Nós temos que trabalhar, não digo para ser campeão da Copa do Brasil, mas fazer o Santo André melhor. A cidade precisa amar mais o Santo André. Reconhecer mais o Santo André.
Ah, mas é preciso investir. Mas pra você investir, é preciso ter o apoio maior da cidade. Sem o apoio da cidade, só o clube sozinho, batendo palma, batendo porta para buscar patrocínio, não vai chegar.
Ou transformar numa SAF e buscar um grande investidor.
O Santo André ainda vive uma fase de reconstituição. Passou por percalços. E não é simples recuperar. É muito trabalho. E não será o Celso quem irá recuperá-lo, nem todos nós que estamos lá no clube. Precisamos de todos, para trazer mais glórias, mais jogadores.
Estamos tentando fazer isso hoje, mas é muito difícil segurar os jogadores, para fazer aquilo que fizemos no passado. Mas com uma boa parte dos meninos do Santo André, ainda vamos conseguir.
O Tássio não precisou ser jogador do Palmeiras. Ele precisou ser jogador do Santo André. Aquele jogador que tiver amor à camisa, disposição no dia a dia, gostar da cidade.
Naquela época (início da década de 2000) os jogadores viviam na cidade. Gostavam da cidade. Eram reconhecidos. Não era terminar o jogo e ir embora.
Fico muito feliz em estar hoje presidente, numa diretoria e comemorar 20 anos da conquista. E muito feliz em ter sido vice-presidente e comandado esses jogadores valiosos. Com todos os problemas que tivemos. Não tenho mágoa de ninguém.
Um dia, eu tive uma fala, o Divanei (Guazzelli, repórter do Diário à época) lembra disso, Tássio também. Estava no vestiário, e a TV+ estava filmando. Eu disse o seguinte: eu quero fazer uma homenagem à imprensa do Grande ABC. Por que isso?
Hoje a imprensa nacional e algumas do mundo todo, estão falando do EC Santo André. Hoje e amanhã. Depois de amanhã quem vai falar do Santo André é a imprensa da região. Aqueles que cobriram até hoje as atividades do clube e que continuarão cobrindo.
NO AR
A conversa completa com Celso Luiz de Almeida e Tássio, incluindo a mensagem do presidente, está no site do Diário (www.dgabc.com.br), no Youtube e em outras plataformas.
CELSO DE ALMEIDA. Hoje e em 2004: em busca de uma base como foram os jogadores campeões do Brasil
Canta Itália
Todo romantismo e emoção da música italiana, com vários quadros fixos e convidados que remetem à velha Itália.
No momento Memória, uma sugestão dada ao programa pelo radialista Vitor Neto, titular do programa “Manhã ABC”: ele adora notícias sobre as origens dos nomes de ruas.
Aproveitando a dica, reunimos bairros das sete cidades cujos nomes lembram famílias e personagens italianos. Um por cidade.
Na primeira listagem, Vila Scarpelli em Santo André, Batistini em São Bernardo, bairro dos Fiorotti (hoje Vila Gerty) em São Caetano, Jardim Portinari em Diadema, Vila Magini em Mauá, bairro Bertoldo em Ribeirão Pires e Vila Conde Siciliano em Rio Grande da Serra.
Produção e apresentação: Marquitho Riotto. Nesta quarta-feira, às 20h, com reapresentação no sábado, às 23h.
DIÁRIO HÁ 30 ANOS
Domingo, 3 de julho de 1994 – Edição 8742
MANCHETE – Prefeitos admitem reduzir tarifas.
Crítica do presidente Itamar Franco ao aumento das passagens de ônibus na virada do real leva Mauá e Ribeirão Pires a aceitar a revisão dos valores.
PONTO DE VISTA – Nosso real entra em cena.
Se o fracasso ocorrer, será para sacrifício ainda maior dos necessitados.
Artigo: Tito Costa
COPA 94 – Segredo de Parreira perturbava jogadores.
Raí, Mauro Silva e Zinho não sabiam se iriam vestir a camisa titular.
EM 3 DE JULHO DE...
1929 - Congregação de Nossa Senhora da Candelária, de São Caetano, enviava representação ao superintendente da Light and Power pedindo a extensão da rede de iluminação elétrica até a igreja no alto do Monte Alegre.
1959 – Em greve os têxteis da Fiação e Tecelagem Santo André. Ministro do Trabalho, Paulo Marzagão, tentava conciliar, sem êxito.
Santo Anatolio de Constantinopla
3 de julho
Viveu no século III. Patriarca de Alexandria
Ilustração – O Santo Nosso de Cada Dia (divulgação)
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