Paralisação depende da resposta da empresa às reinvidicações apresentadas em reunião no TRT
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Em assembleia realizada ontem na portaria da empresa, os trabalhadores da Basf, de São Bernardo, decidiram que na próxima semana poderão reiniciar a greve. Tudo vai depender da resposta da indústria química às propostas que foram apresentadas na segunda-feira, durante audiência no TRT (Tribunal Regional do Trabalho). Na ocasião eles aceitaram a cláusula de paz proposta pela corte e interromperam a paralisação, iniciada no dia 20.
Segundo o secretário de Administração do Sindicato dos Químicos do ABC, Fábio Lins, na segunda-feira a Basf deverá apresentar a resposta às reivindicações feitas pelos trabalhadores e aí uma nova assembleia será realizada. No dia 3 deverá ocorrer a segunda reunião entre as partes, mais uma vez mediada pelo TRT.
O sindicato contesta a decisão da Basf de encerrar a fabricação de tintas automotivas. E negocia com a firma um pacote de compensações para os funcionários que serão atingidos.
A entidade pede a manutenção dos empregos e/ou pacote para os trabalhadores que contempla estabilidade até junho de 2029; pacote de proteção econômico de 25 salários e mais oito salários por ano trabalhado, além de 24 meses de convênio médico; e manutenção do pagamento do adicional de periculosidade para o setor de tintas imobiliárias.
Por nota divulgada no início da semana, a Basf afirmou que a empresa “segue aberta a dialogar e que não poupará esforços para garantir que o impacto sobre seus colaboradores e colaboradoras, parceiros, fornecedores e clientes seja o menor possível”.
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