Jovem são-caetanense fica tetraplégica após contrair botulismo; vaquinha visa custear tratamento
A são-caetanense Claudia de Albuquerque Celada, 23 anos, que ficou tetraplégica recentemente ao contrair bactéria rara durante intercâmbio nos Estados Unidos, viu os custos médicos de seu tratamento atingirem US$ 2 milhões de dólares (o equivalente a R$ 10 milhões na cotação de ontem), após dois meses internada no país com botulismo.
Segundo a irmã da jovem, Luisa de Albuquerque, o problema começou na noite do último dia 18 de fevereiro. Por mensagem, Claudia se queixou às amigas de tontura, visão embaçada e cansaço. “Na manhã do dia seguinte, quando a encontraram em casa, ela já não podia falar e, em menos de uma semana, a paralisação do corpo foi total”, explica.
Segundo Luisa, foi neste período que os US$ 100 mil do seguro obrigatório, contratado no começo do intercâmbio (em novembro de 2022), se tornaram risórios, e a família se deslocou do bairro Osvaldo Cruz para acompanhar a recuperação no Exterior.
“Na verdade, o investimento para realizar o sonho da Claudia em fazer intercâmbio foi todo parcelado. E o curioso é que esta foi a primeira viagem internacional dela. Não somos uma família rica. Nunca tivemos esse dinheiro”, detalha a irmã.
Diante da situação, uma vaquinha virtual foi aberta para viabilizar a transferência da jovem novamente à cidade natal. A meta mínima estabelecida foi de R$ 1 milhão. Mas o montante arrecadado pode não ser usado para isso. Na manhã de ontem, o hospital onde Claudia está internada anunciou a cobertura dos custos da UTI aérea para trazê-la ao Brasil.
Entretanto, de acordo com Luisa, será somente graças à solidariedade dos colaboradores da vaquinha que a irmã estará de volta e completará a recuperação em São Caetano. “O valor arrecadado ajudará a arcar com toda a dívida. Em Denver, o hospital cogita recrutar pilotos voluntários para viabilizar o retorno”, revela. A melhor notícia, no entanto, é o prognóstico médico de recuperação total, ainda que lenta, para a jovem.
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