Setecidades Titulo Dia Mundial da Água
Saneamento regional ganha notoriedade

Sto.André é a cidade mais bem colocada, em 31º lugar; Mauá ascende 16 posições

Da Redação
22/03/2024 | 08:29
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FOTO: Celso Luiz/DGABC


O Dia Mundial da Água, comemorado hoje, reserva boas notícias à região. Em um ano, o saneamento básico do Grande ABC apresentou importante melhora, com quatro municípios posicionados entre os 40 melhores serviços no País. A pesquisa do Instituto Trata Brasil foi publicada neste semana na 16ª edição do Ranking do Saneamento, que tem como critério as 100 cidades mais populosas do Brasil. No ano passado, os índices regionais garantiram espaço entre os 50 melhores.

Apesar de ter caído quatro colocações em relação a 2023, Santo André lidera entre os municípios do Grande ABC. Ocupa o 31º lugar no ranking geral de 2024. Em seguida está Diadema, que manteve a 36ª posição. Depois, Mauá, em 37º (subiu 16 colocações em comparação a 2023), e São Bernardo, que ascendeu do 43º para o 38º. 

As quatro cidades têm contrato no setor com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Mauá é atendida também pela BRK Ambiental.

Na lista geral nacional, o top cinco é composto por Maringá (PR), em primeiro lugar, seguida respectivamente por São José do Rio Preto (SP), Campinas (SP), Limeira (SP) e Uberlândia (MG). 

Para produzir o levantamento foram considerados os indicadores do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento) de 2022 do Ministério das Cidades. Santo André e Diadema também se destacam na categoria atendimento total de água, com cobertura de 100%. O índice é de 98,3% em São Bernardo e de 89,7% em Mauá. Já em relação ao atendimento total de esgoto, Santo André e Mauá alcançam 100%, enquanto Diadema fica com 97,5% e São Bernardo, 91,8%.

“Esta edição do Ranking do Saneamento baseia-se no SNIS 2022, o que implica haver ao menos dois anos de dados desde a aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento Básico, em 2020. Como esperado, o setor começa a reagir e a observar melhora em alguns indicadores. O avanço é tímido e, se quisermos atingir a universalização em tempo hábil até 2033, é necessário que o investimento anual mais do que dobre, saindo de seus R$ 22 bilhões para quase R$ 47 bilhões. É imprescindível que o saneamento básico seja uma política de Estado, e não de governo”, afirma Gesner Oliveira, sócio-executivo da GO Associados, parceira da Trata Brasil na pesquisa. 




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