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Carreta derruba motocicleta ao fazer curva em SBC
Glauco Araújo
Do Diário do Grande ABC
18/09/2003 | 21:56
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Um acidente entre uma carreta e uma motocicleta ocorrido às 8h30 desta quinta-feira no cruzamento das avenidas do Alvarenga com a Cama Patente, no Parque Esmeralda, em São Bernardo, terminou com duas pessoas feridas. Uma delas ficou com a perna esquerda presa embaixo do pneu do caminhão, que pesa 15 toneladas e está em estado grave no HC (Hospital das Clínicas), em São Paulo.

Rosilda Alves dos Santos, 18 anos, estava na garupa da motocicleta, dirigida pelo marido, Samuel Abraão, 32, e foi levada pelo helicóptero Águia da Polícia Militar até o HC, onde passou por uma cirurgia na manhã desta quinta-feira. O marido foi levado para o PS Central da cidade, mas está bem.

Até o início da noite desta quinta-feira, Rosilda passava pela segunda cirurgia. Segundo os bombeiros que a socorreram, existe a possibilidade de Rosilda ter de amputar parte da perna.

O motorista do caminhão, Mauro Fernando da Hora, 34 anos, disse que tinha saído da empresa de transportes Ryder, localizada na avenida dos Alvarenga, e parou no semáforo da esquina da avenida Cama Patente. “Assim que o semáforo abriu, dei seta para a direita e manobrei para entrar na outra avenida (Cama Patente). A moto não apareceu no retrovisor. Só deu para ouvir o barulho.”

Joel Barbosa de Souza, que viu o acidente, disse que a motocicleta seguia na mesma avenida da carreta antes da colisão. “Acho que os dois que estavam na moto iriam seguir reto e o caminhão não.”

A perna de Rosilda foi esmagada com o peso do veículo. “Tentava falar com ela, mas não tinha como socorrê-la”, disse Souza. O motorista do caminhão ainda tentou levantar a carreta com um macaco hidráulico, mas não conseguiu.

Na mesma esquina do acidente há um posto de combustível, onde trabalha o irmão de Rosilda, Ronaldo, 23 anos. Ele deixou o trabalho para ver de perto o acidente e entrou em choque ao ver que uma das vítimas era a própria irmã. “Ele nem imaginava que ela estava presa sob o caminhão”, disse o frentista Fábio Andretta, 21.

A moradora Bia André da Silva, 40 anos, disse que a esquina é a mais perigosa do bairro. “É o terceiro acidente grave nesse local. Alguém precisa tomar alguma providência para melhorar a segurança nessa rua.”




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