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Região em alerta
Da Redação
19/03/2024 | 07:25
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Os 3.792 casos confirmados da doença nas sete cidades, a morte registrada em Mauá e outros três óbitos em investigação levaram o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC a discutir a possibilidade de decretação de estado de emergência para a dengue. A medida permite que as cidades implementem ações de combate ao mosquito Aedes aegypti e de tratamento aos pacientes com maior agilidade e, também, possam receber recursos adicionais do governo federal. Diante do aumento progressivo dos diagnósticos e da baixa disponibilidade de vacinas para proteger a população, este parece ser o caminho correto a ser trilhado pelas autoridades regionais. A situação está fugindo ao controle.

A decretação de estado de emergência pode trazer inúmeros benefícios para a saúde pública e o bem-estar dos cidadãos. Primeiramente porque os municípios ganham velocidade em alocação de recursos e implementação de ações preventivas e de combate à dengue, permitindo uma resposta mais rápida e eficaz diante do avanço do contágio. Em segundo lugar, mas não menos importante, é que a medida sensibilizaria a população sobre a gravidade da situação, incentivando uma maior participação e colaboração nas atividades de prevenção, como a eliminação de criadouros do Aedes aegypti. O engajamento comunitário é fundamental para o sucesso das campanhas de combate à doença.

Além disso, a proposta do Consórcio pode atrair a atenção das esferas estadual e federal, estimulando a cooperação dessas instâncias no enfrentamento da dengue na região. Com o reconhecimento da gravidade da situação, é mais provável que sejam disponibilizados recursos adicionais, como equipes de saúde, insumos e tecnologias para o combate do vetor e tratamento dos doentes. Por fim, a medida pode contribuir para a implementação de políticas de longo prazo voltadas à prevenção e controle da dengue, visando não apenas mitigar os impactos imediatos do surto, mas também fortalecer a infraestrutura de saúde e promover a educação da comunidade. Como se vê, não há desvantagens.




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