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Guardas municipais ameaçam entrar em greve em Sto. André
Glauco Araújo
Do diário do Grande ABC
17/03/2003 | 21:20
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Guardas municipais de Santo André ameaçam deixar as ruas e entrar em greve caso a Prefeitura não atenda duas reivindicações: aumento da classificação de salário (hoje o piso é de cerca de R$ 670) e readequação de 20% para 40% no salário do índice de risco de vida (percentual de periculosidade). Os guardas alegam que o piso salarial da categoria é o menor em toda a região. O anúncio foi feito na tarde de segunda, na sede central da guarda, na avenida Dom Jorge Marcos de Oliveira.

Segunda-feira, apenas 30% do efetivo estava nas ruas de Santo André durante a assembléia ocorrida depois de uma convocação feita pelo secretário de Combate à Violência Urbana, Edson de Jesus Sardano, para discutir e ouvir as propostas da classe.

“São Bernardo, Diadema, São Caetano e Mauá recebem 30% de periculosidade e tem um piso maior do que o nosso”, disse o diretor do Sindicato dos Guardas Municipais, José Randal Cavalcante, 38 anos.

“Vou esperar que eles me notifiquem sobre a eleição de uma comissão para nos reunirmos, acredito que ainda nesta semana, para tratarmos sobre o assunto”, disse Sardano.

Randal lembrou que a categoria ainda pretende rever o seguro de vida, as promoções, o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e o convênio médico. “Protocolamos esse pedido em abril do ano passado.” A comissão formada no fim da tarde de segunda será composta por quatro guardas municipais e um segurança patrimonial.




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