Deputado estadual e atual prefeito se destoam de pelotão de figuras que buscam ser 3ª via
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A um ano da eleição, o cenário eleitoral em Mauá apresenta polarização entre o ex-prefeito e hoje deputado estadual Atila Jacomussi (SD) e o atual prefeito da cidade, Marcelo Oliveira (PT). É o que mostra o mais recente levantamento do instituto Paraná Pesquisas.
O estudo apresenta Atila na liderança, com Marcelo em segundo. Os dois estão distantes do pelotão que busca se viabilizar como terceira via, que conta com o vereador Sargento Simões (PL), o presidente da Fundação Casa, Juiz João (PSD), o ex-prefeito de Ribeirão Pires Clóvis Volpi (sem partido) e o empresário Zé Lourencini (PSDB).
Em um cenário amplo, com nomes que já comentaram sobre o desejo de estar nas urnas no ano que vem, Atila lidera com 38,1% das intenções de voto. Marcelo tem 19,1%. Simões é o terceiro, mas longe dos dois líderes, com 7,8%. Juiz João - terceiro colocado na eleição de 2020 – surge na quarta posição, com 5,3%.
A partir daí, há uma série de candidatos com percentuais próximos: Lourencini (2,9%), Chiquinho do Zaíra (Avante, 2,5%), Amanda Bispo (UP, 2,2%), Volpi (1,8%), Cleber Broch (Patriota, 0,6%) e Ronaldo Pedrosa (PP, 0,6%). No total, 13,5% avisaram que não anular ou votar em branco. Outros 5,6% não souberam ou não responderam.
Outro cenário foi medido pela Paraná Pesquisas, agora com lista mais enxuta de postulantes. Nesse prisma, Atila possui 40,3% das intenções de voto, contra 20,5% de Marcelo Oliveira. Simões atinge 9,4%, Juiz João chega a 5,4% e Lourencini alcança 3,5%. Brancos e nulos são 15,1% - 5,7% não souberam ou não responderam.
A polarização também está presente no estrato espontâneo – quando o entrevistado responde em quem pretende votar sem ter acesso à cartela de candidatos. Atila tem 11,8% de intenções espontâneas de voto. Marcelo, 6,2%. Simões é o terceiro, mas bem abaixo dos concorrentes: 1,9%.
As movimentações eleitorais em Mauá estão a todo vapor. Recentemente, Juiz João, Lourencini e Volpi realizaram ato juntos, clamando por consolidação de uma terceira via competitiva. Simões se filiou ao PL - inaugurou na sexta-feira um escritório político com a presença de lideranças nacionais do partido – buscando unir seu perfil bolsonarista à sigla que hoje abriga o ex-presidente da República Jair Bolsonaro.
Entre os líderes, as principais novidades envolvem Marcelo ampliando o leque de aliados, com ingresso oficial do PSB à base de apoio, e impulsionando sua relação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – não só para a questão de investimentos, mas também para turbinar o PT na cidade. Já Atila alocou a mulher, Andreia Rolim Rios, no comando do União Brasil e tenta, na Justiça Eleitoral, se desfiliar do Solidariedade para ingressar em uma legenda alinhada com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O instituto Paraná Pesquisas entrevistou 628 eleitores entre os dias 25 e 27 de outubro. A margem de erro é de quatro pontos percentuais.
Tarcísio tem melhor avaliação do que Lula na cidade
Índice de aceitação do governador caiu na comparação com a última pesquisa
O eleitor de Mauá tem preferido a gestão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ao mandato do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas caiu o volume de aceitação do chefe do Palácio dos Bandeirantes na cidade.
O governador, que está em seu primeiro mandato, é aprovado por 59,6% dos entrevistados pelo instituto Paraná Pesquisa. O índice é menor do apurado em março, quando 66,8% dos mauaenses viam com bons olhos o trabalho de Tarcísio.
Como a aprovação caiu, a reprovação subiu. Em março, 21,9% dos entrevistados criticavam a gestão Tarcísio. Agora, 33,9%. Na atual pesquisa, 6,5% dos eleitores de Mauá não souberam responder ou preferiram não opinar.
O perfil do público que mais aprova Tarcísio em Mauá é formado por homens (63,5%), de 45 a 59 anos (62,1%), com ensino fundamental completo (60,9%). Entre os que mais reprovam, o perfil envolve mulheres (34,7%), de 16 a 24 anos (40%) e com Ensino Superior completo (34,8%).
Com relação ao terceiro mandato de Lula, houve uma estagnação da avaliação do mauaense. Em março, a aprovação de Lula na cidade era de 52,8%. Desta vez, foi de 52,1%. A rejeição, que era de 41,1%, agora está em 44,4% – 3,5% não souberam ou não responderam.
O perfil de eleitor que mais aceita Lula é formado por mulheres (59%), de 45 a 59 anos (55,9%) e com ensino fundamental completo (64,7%). Já o que mais rejeita é composto por homens (52,2%), de 25 a 34 anos (50,4%), com Ensino Médio completo (51,2%).
Aprovação do prefeito petista sobe em sete meses
Cresceu a aprovação do prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira (PT), em sete meses. Entre março, mês do primeiro levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas na cidade, e agora, o índice aceitação ao mandato do petista subiu 7,5 pontos percentuais, mas a maioria dos eleitores do município ainda reprova o governo municipal petista.
Em março, a aprovação somava 34,7% dos eleitores mauaenses. Agora, são 42,2%. Por outro lado, diminuiu o volume de reprovação a Marcelo - de 57,5% para 54,1%. O percentual de quem não sabe ou não opinou retraiu de 7,7% para 3,7%.
Em estrato mais detalhado, o governo Marcelo recebeu 4,6% de conceito ótimo, 24,5% de bom, 27,1% de regular, 14,6% de ruim, 27,2% de péssima e 1,9% de não sabem ou não responderam à pesquisa.
Em março, esse cenário estava assim: ótimo (4%), bom (15,7%), regular (29,4%), ruim (14%), péssimo (33,2%) e não sabe ou não respondeu (3,8%). Ou seja, houve melhoria do conceito bom e redução do índice péssimo.
Neste tempo, Marcelo impulsionou as ações de sua gestão, sobretudo as pavimentações em diversas ruas da cidade, o avanço das obras do novo Terminal Rodoviário, a continuidade de intervenções de contenções de encostas em áreas de risco e o anúncio de investimento para construção da quinta UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do município, no Jardim Santa Lídia.
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