O fim de ano sempre promove uma alta significativa nas vendas do comércio varejista. Em 2006, em específico, a grande procura para os presentes deve ser pelo setor de produtos eletrônicos, principalmente, celulares, câmeras digitais e computadores.

Com os preços mais acessíveis e o aumento da oferta de crédito, entre os aparelhos com tecnologia avançada, os PCs devem registrar um alto crescimento nas vendas neste período.

Mesmo com estas facilidades, a escolha de um modelo que atenda às necessidades de cada consumidor exige certa atenção. A orientação de especialistas é de que seja feita uma análise da real aplicação que será dada ao computador.

“Gravar planilhas, arquivar trabalhos de escolas dos filhos, jogos e até vídeos e músicas baixadas da internet devem ser contabilizados na hora de escolher um modelo”, indica Ricardo de Carvalho Destro, professor de Ciências da Computação da FEI (Fundação Educacional Inaciana).

Com os critérios de aplicação pré-estabelecidos para a compra de um PC, o consumidor poderá optar por um hardware que seja ideal para a sua família.

“Primeiramente, deve-se avaliar o processador. Quem gosta de rodar jogos no microprecisa de uma peça mais potente”, orienta o professor. Ele conta que nos dias de hoje pode-se encontrar facilmente computadores com núcleo duplo (ou dual core), os quais são ideais para quem realiza atividades simultâneas, como trocar mensagens instantâneas, anvegas na web, reproduzir músicas ou vídeos e realizar vídeo conferência.

“A memória RAM é o segundo passo que o consumidor deve dar. A quantidade de memória contibui diretamente para o desempenho geral do sistema”, explica Destro. O professor conta que a memória oferece a vantagem de ser facilmente trocada ou substituída, possibilitando um aumento ou diminuição de memória de um PC comprando apenas um ‘pente’.

O terceiro quesito apontado pelo especialista para a compra de um PC é o HD, ou disco rígido. Esta peça é o principal dispositivo de armazenamento de dados do micro, que tem como padrão, o modelo de 80 GB.

“Os preços dos PCs variam de R$ 999 a R$ 4 mil. Todos recomendados para se trabalhar em casa”, afirma Destro.

Ele acrescenta que os monitores também devem fazer parte da escolha entre um produto e outro. “Os monitores tradicionais são mais baratos porém ocupam mais espaço. Já os de LCD(cristal liquído) são finos e estão cada vez mais baratos”, revela.

“A queda do dólar, os incentivos do governo federal e a rápida desvalorização de um modelo fez o PC se tornar um produto acessível as classes menos favorecidas financeiramente”, completa.