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Público fica no palco para apreciar seis peças intimistas
Ana Carolina Rodrigues
Do Diário do Grande ABC
14/03/2007 | 20:45
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Nenhum lugar de qualquer teatro pode ser mais privilegiado do que o palco. Pensando nisso, e na diferente relação que se estabelece entre o artista e o público quando ambos ocupam o mesmo espaço, a Cia. 2 do Balé da Cidade de São Paulo apresenta uma inusitada temporada no Theatro Municipal de São Paulo.

Dançando perto dos espectadores, a formação exibe até domingo (dia 18) seis trabalhos intimistas criados pelo grupo entre 2004 e 2006. Os balés enfatizam as inquietações humanas no mundo atual – as performances serão apresentadas em dois programas diferentes. No primeiro, em cartaz hoje e amanhã, o palco será tomado por Dois Corpos que Caem, de Osmar Zampieri e Aguinaldo Bueno. Seguem-se Óptica, de Andréa Maia, e Um Outro Corpo, de Mariana Muniz e Cláudia Palma.

A segunda parte da programação, mostrada no sábado e domingo, inclui Um Jardim Além Dele, concebido por Armando Aurich e Cláudia Palma, Freud – O Homem, de Raymundo Costa, e Ponto Final da Última Cena (2004), obra do andreense Sandro Borelli interpretada por Mara Mesquita.

A iniciativa de dividir o palco com o público tem o nobre objetivo de trazer as pessoas para mais perto da arte. Para tanto, a venda de ingressos fica restrita a 110 entradas – localizadas em pontos estratégicos do palco – para cada dia de apresentação.

Balé da Cidade de São Paulo – Cia. 2 – Dança. No Theatro Municipal de São Paulo – praça Ramos de Azevedo, s/nº. Tel.: 3222-8698. Ingr.: R$ 15. Hoje, amanhã e sáb., às 21h; dom., às 17h.




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