A confusão começou quando o adolescente se aproximou da namorada de Silva, R., 17 anos, que dançava entre amigos, enquanto assistia ao show. Segundo informações da polícia, L. começou a conversar com menina. A aproximação incomodou o estudante e a própria garota, que teria tentado se esquivar do adolescente por várias vezes.
L. teria, então, dada um tapa no rosto da menina. Silva partiu em defesa da namorada imediatamente. “Não dava para vê-la apanhando e ficar quieto. Fui para cima dele em legítima defesa dela”, disse Silva.
Nesse momento, dois dos 60 seguranças que estavam no evento chegaram e separaram os dois rapazes. Roger Emanuel Pipino Rodrigues, 24 anos, conseguiu conter Silva, mas ambos quase caíram no chão. Já o segurança Gilvan Nunes da Silva, 28, tentou segurar o adolescente. Ele caiu.
Mesmo no chão, L. conseguiu sacar um revólver calibre 22, – arma comprada por R$ 300 na feira do rolo de São Mateus, em São Paulo – que trazia na cintura, e atirar uma vez contra Silva.
Em seu depoimento à polícia, ele disse que entrou com a arma no clube escondida no tênis. O adolescente está detido na cela especial no 1º DP de Santo André, onde vai aguardar ser ouvido pela Vara de Infância e Juventude.
Silva foi carregado para a enfermaria do clube e levado para o CHM. “Por sorte, o tiro passou entre duas costelas e saiu pelas costas. Quase pegou o pulmão.” A família pretende processar o clube.
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