A Prefeitura de Rio Grande da Serra finalizou na quarta-feira a segunda e última etapa do projeto de sinalização vertical e horizontal da região central da cidade, que tem como peculariedade o fato de não possuir nenhum semáforo. A primeira etapa foi em maio de 2002, no aniversário da cidade. Faixas de travessia de pedestres e placas indicativas de trânsito chamam a atenção de motoristas, comerciantes e moradores não acostumados com a modernidade.

“É o progresso chegando em Rio Grande”, afirmou, descontraído, o aposentado José Quirino de Oliveira, 59 anos, que trabalha como ambulante na principal avenida do município, Dom Pedro I, via obrigatória e única para quem entra na cidade. “A sinalização vai ajudar os motoristas a maneirarem na velocidade”, ressaltou o morador do bairro Santa Teresa.

Duas rotatórias, guias rebaixadas para acesso de deficientes físicos, olhos de gatos e indicadores de velocidade integram o pacote de sinalização horizontal. Já as placas verticais de indicação geral, como de entrada na cidade e de proibido estacionar, também foram colocadas em pontos estratégicos das avenidas Dom Pedro I, José Maria Figueiredo e Jean Lieutaud, além de parte da rua Guilherme Pinto Monteiro.

Os motoristas que descerem pela avenida Dom Pedro I agora terão locais determinados para estacionar os carros. “Antes cada um encostava onde queria”, afirmou o consultor de Obras da Prefeitura, Silvio Meneses, 34 anos. Ele informou que haverá fiscalização periódica por parte da Polícia Militar, já que o trânsito não é municipalizado em Rio Grande.

Meneses desmentiu ainda as notícias que circulam entre os moradores da cidade. “Não temos projetos para implementação de Zona Azul nem de radares eletrônicos em Rio Grande.”