Apesar do grave quadro, o presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Mauro Ricardo Costa, declarou nesta sexta-feira que tem esperança que os casos de dengue no Estado do Rio de Janeiro caiam “significativamente” em um prazo de 30 dias. O Rio já confirmou mais de 70 mil casos da doença no ano, com 28 mortes confirmadas.

Costa acredita que a “virada” no combate à dengue vai ocorrer no sábado, quando acontece no Rio de Janeiro o Dia D contra a doença. Agentes de saúde e soldados vão percorrer a região metropolitana do Rio de Janeiro, onde estão concentrados os casos, visitando residêndias e informando a população sobre a importância de se combater os focos do mosquito Aedes aegypti.

O mutirão contra a doença também vai realizar uma limpeza em torno das estações de trem. Cerca de 700 voluntários vão procurar focos da doença em uma faixa de 22 quilômetros, da Central do Brasil até a estação Deodoro.

Cerca de 90% dos focos da doença estão em residências, informou o presidente da Funasa. “A ação do poder público é importante, mas a participação da sociedade é fundamental”, afirmou Costa em entrevista ao programa Bom Dia, Brasil, da Rede Globo.

O ministro da Saúde, Barjas Negri, fará um pronunciamento em rede de rádio e televisão para o Rio de Janeiro nesta noite. Ele vai convocar a população para participar da mobilização do Dia D.