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Intervenções no Complexo Santa Teresinha entram em nova etapa

Equipes iniciam preparação de estruturas de sustentação dos novos viadutos e passarela

Joyce Cunha
Do Diário do Grande ABC
02/09/2022 | 08:35
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Alex Cavanha/PMSA


Gestores da Prefeitura de Santo André e equipes técnicas vistoriaram ontem as obras do Complexo Viário Santa Teresinha, intervenção que irá readequar o fluxo de veículos nos acessos entre o Viaduto Castelo Branco, Avenida dos Estados e bairros do entorno. As intervenções no local, iniciadas em fevereiro deste ano, entraram em nova etapa, de confecção dos pilares de passarela metálica e preparação de vigas e colunas que darão sustentação a dois novos viadutos no perímetro.

“Passamos para nova fase da obra, que começa a ficar mais aparente para quem passa por aqui. Estamos fazendo, além do diagnóstico, a recuperação do Viaduto Castelo Branco. Toda a produção de materiais é feita na planta (canteiro de obras no local). Agora iniciamos, também, intervenções fora do viaduto”, sinalizou o prefeito Paulo Serra (PSDB) durante vistoria à obra.

Com investimento de R$ 145 milhões, sendo parte dos recursos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), o projeto de mobilidade do Complexo Viário Santa Teresinha irá eliminar cruzamentos e semáforos no eixo Castelo Branco, incluindo a travessia do Rio Tamanduateí, por onde circulam, em média, 120 mil veículos por dia.

“Esse é um dos eixos mais importantes da cidade. Primeiro para o trânsito local, para o acesso dos moradores nessa integração do primeiro e do segundo subdistrito. Já fizemos isso terminando o (viaduto) Adib Chammas e agora complementamos aqui. E também para a mobilidade expressa que passa nesse grande eixo com São Paulo, São Caetano, Santo André e Mauá, ou vice-versa. Vamos ter elevada a Avenida dos Estados, que vai absorver 70% desse tráfego, mais ou menos. E a questão econômica. Estamos investindo na recuperação da Avenida dos Estados, no asfalto, iluminação de LED, monitoramento para atrair novos investidores”, destacou o prefeito.

Estão previstos, além de dois novos viadutos, três pontes e a substituição da passarela atual para acesso de pedestres e ciclistas. Apenas para o restauro e recuperação do Viaduto Castelo Branco, que compreende reforço de sua estrutura, serão destinados por volta de R$ 50 milhões. “O viaduto foi construído há mais de 50 anos com um propósito. Temos hoje um fluxo muito mais intenso, com caminhões maiores e cargas mais pesadas. E o viaduto se tornou rota para extravasar a demanda de carga que vem da Via Anchieta”, observou o secretário de Mobilidade Urbana, Almir Cicote. 




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