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Água das escolas de Ribeirão passa em teste e apresenta boa qualidade

Estudo não identificou nenhuma anormalidade no líquido oferecido às crianças do município

Por Renan Soares
Especial para o Diário
13/07/2022 | 08:37
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Divulgação/PMRP


O Departamento de Vigilância Ambiental de Ribeirão Pires realizou, na última semana, a inspeção da qualidade da água de três escolas municipais e duas estaduais do município. As amostras foram encaminhadas ao centro de laboratório regional de Santo André (Instituto Adolfo Lutz) e tiveram seus resultados divulgados anteontem. O estudo classificou como satisfatória a qualidade da água nas unidades escolares pesquisadas.

Segundo a Prefeitura, a ação visou averiguar o conteúdo da água para identificar possíveis anormalidades, de modo a garantir uma melhor qualidade aos alunos e evitar surtos de doenças no ambiente escolar. As unidades municipais de ensinos infantil e fundamental Edir Maria de Oliveira, Sebastião Vayego e Sílvio Roberto Grecco, e as estaduais Antônio de Pádua Paschoal e João Gaudêncio Mainine fizeram parte do estudo.

“A inspeção da qualidade das água é fundamental para ter ciência se o que estamos ingerindo está nas condições adequadas e nos parâmetros de potabilidade. Quando monitoramos as escolas, estamos realizando um trabalho preventivo, a fim de evitar surtos e doenças que podem ser transmitidas pela água. Se o resultado das análises constar como não satisfatório, é realizada a notificação à escola e uma nova coleta”, explicou a autoridade sanitária da Secretaria de Saúde de Ribeirão Pires, Marcela Santos.

No instituto, foram realizadas análises na cor, turbidez, e inspeção na quantidade de fluoreto e bactérias presentes no líquido. Segundo os relatórios do teste, “trata-se de água de acordo com a legislação em vigor quanto aos ensaios realizados”.

“A água é analisada em diversos parâmetros e, caso algum não dê o adequado, existe um risco potencial à saúde, com ocorrências de doenças de transmissão hídrica como parasitoses, viroses e bacterianas”, completa Marcela Santos. A baixa qualidade da água pode gerar infecções decorrentes de parasitas, vírus e bactérias.

Questões como temperatura, pH (escala de acidez e basicidade) e cloro já haviam sido testadas durante a inspeção da equipe técnica. Apenas duas classificações eram possíveis para a água, satisfatória e não satisfatória. Para não ser aprovada no teste, os itens foram analisados com valor máximo ou mínimo permitido, e um valor de referência, que seria o ideal.

A ação faz parte do Vigiagua (Programa Nacional de Vigilância da Qualidade de Água para Consumo Humano), conjunto de ações adotadas junto ao Ministério da Saúde para garantir acesso à água com quantidade e qualidade suficientes à população. A expectativa é que todas as escolas passem pelo processo de monitoramento da potabilidade da água, porém, ainda não há calendário definido para início dos testes.  




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