Cerca de 12 voluntários, entre policiais e moradores, participaram nesta terça da demonstração do equipamento de choque não letal, que poderá ser vendido aos órgãos de segurança do governo brasileiro a partir do ano que vem. O procedimento de utilização da pistola é teoricamente simples: através de uma mira laser, o policial aciona o gatilho da arma, que lança dois dardos e imobiliza a pessoa imediatamente, por aproximadamente 30 segundos.
A distância para o disparo tem de ser de, no mínimo, 7 metros. O dardo libera uma descarga elétrica, cujo impacto atinge também quem estiver próximo do alvo.
Segundo o instrutor da Academia de Polícia do Rio Grande do Sul e representante da empresa fabricante, Dempsey Magaldi, o uso do novo dispositivo é controlado e apenas órgãos oficiais de segurança poderão comprá-lo. “A munição é numerada, tornando-se 100% gerenciável. Outra vantagem é que os dardos paralisam a pessoa instantaneamente”, afirmou.
Representantes da Guarda Municipal de São Caetano, São Bernardo e Diadema estiveram na apresentação e aprovaram o equipamento. “Não há perigo de morte e a arma dá tempo hábil ao guarda para fazer a imobilização. Isso proporciona mais detenções e menos violência”, disse Clóvis Carvalho, sub-comandante da Guarda de São Caetano. O preço, porém, pode ser um obstáculo: cada pistola custa R$ 2,5 mil e cada dardo, R$ 100.
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