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Em uma semana, região registra alta de 57% nas mortes por Covid

Número de novos pacientes infectados subiu 68%; quatro cidades superam a marca de 99% na aplicação da primeira dose da vacina

Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
04/05/2022 | 00:01
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Claudinei Plaza/DGABC


Em uma semana as cidades do Grande ABC computaram 1.290 casos e 11 mortes em razão da Covid-19. Na comparação com os indicadores informados pelas prefeituras na semana que se encerrou na terça-feira, dia 26 de abril, houve alta de 68,6% nos casos e 57,1% nas mortes, já que há sete dias o acumulado apontava 765 infectados e sete óbitos.

Os registros, que constam nos boletins epidemiológicos das prefeituras, não necessariamente foram identificados nos últimos sete dias e podem ser reflexo de informações represadas ou de moradores das cidades da região que foram atendidos em unidades de saúde de outros municípios.

Todas as 11 mortes reportadas na última semana foram registradas em São Bernardo, cidade que também computou 452 pacientes infectados pelo coronavírus. O maior número de casos, no entanto, foi informado por Santo André, com 624. Na sequência aparecem São Caetano (107), Diadema (85) e Mauá (22). Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não registraram novos casos.

Com a atualização de ontem, os sete municípios do Grande ABC, juntos, chegaram a 348.937 pacientes que tiveram a Covid-19, entre eles 11.284 que não resistiram a enfermidade e morreram.

VACINAÇÃO

As cidades da região registram números expressivos na questão da imunização. De acordo com dados das prefeituras, quatro municípios – São Caetano, Ribeirão Pires, Santo André e São Bernardo – já ultrapassaram a barreira dos 99% de cobertura levando em consideração o público com cinco anos ou mais, faixa etária que pode ser protegida de acordo com o PNI (Programa Nacional de Imunização).

Em São Caetano, a taxa de aplicação da primeira dose supera os 100%. Isso acontece porque profissionais de saúde, professores e agentes de segurança podiam ser imunizados no município onde atuam e não necessariamente onde moram .

Já em relação a segunda dose da vacina, a cobertura é de 95,8% em São Caetano e 95% em Ribeirão Pires, cidades com as campanhas mais avançadas. Já a dose de reforço é realidade para 80,1% dos são-caetanenses e 67,8% dos moradores de São Bernardo.

No geral, o Grande ABC registra 96,3% de cobertura da primeira dose, 89,9% com o esquema vacinal completo e 61,4% receberam o reforço.

IMUNIZAÇÃO DE BEBÊS

O Brasil pode ter vacina contra a Covid para bebês a partir dos 6 meses até o fim de 2022. A farmacêutica Zodiac, representante da Moderna, pretende submeter o imunizante desenvolvido pela empresa norte-americana para análise da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) neste semestre.

Ainda sem nenhum registro no Brasil, o objetivo é que a vacina da Moderna contra o coronavírus seja aplicada em toda a população acima dos 6 meses de idade, incluindo crianças, adolescentes e adultos. Segundo a Zodiac, o dossiê para o pedido de registro definitivo está sendo elaborado e “engloba o uso da vacina para todas as idades em que os estudos mostram eficácia”.

A empresa submeteu na semana passada dois pedidos emergenciais ao FDA, agência regulatória dos Estados Unidos, para que o imunizante seja administrado em bebês e crianças de 6 meses a 2 anos e em crianças de 2 aos 6 anos. O esquema vacinal completo nessa população seria baseado em série de duas doses.

A expectativa da Moderna é que o aval da FDA saia em junho, quando grupo da agência deve avaliar o pedido. Nos Estados Unidos, o imunizante já é aplicado na população com 6 anos ou mais. (com Agências)




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