Santo André registrou 1.496 chamados entre vistorias em edificações, em árvores com risco e potencial para queda e áreas de deslizamento, desbarrancamento, enchentes, inundações ou alagamentos durante a Operação Chuvas de Verão, que começou em 1º de dezembro e terminou ontem. O número é 76% maior na comparação com o período entre 2020 e 2021, que computou 850 ocorrências. Mesmo com a alta nos números, a cidade não registrou nenhuma vítima fatal em razão das chuvas.

“O saldo, apesar dos problemas e danos materiais, acaba sendo positivo, primeiro pela preservação da vida e depois por esse sentimento que as pessoas têm que em Santo André se enfrenta o problema, a gente não desacolhe, não ignora o que existe, as pessoas são atendidas, são acolhidas. Então, um saldo muito positivo, a gente vê o clima das equipes (presentes no encerramento), se sentindo muito valorizadas também, porque o trabalho de cada um aqui dentro da sua área é essencial e importante, faz muita diferença”, comentou o prefeito Paulo Serra (PSDB).

Com exceção de fevereiro, que registrou menos chuva do que o mesmo mês do ano anterior, todos os outros meses de 2022 computaram alta. O pior dia na temporada foi em 28 de dezembro de 2021, quando forte chuva causou estragos no Grande ABC. De acordo com os dados da Prefeitura, foram 109,7 milímetros de chuva em meia hora, quase o dobro dos 68,7 milímetros registrados em 13 de dezembro de 2020, considerado o pior dia daquela edição da operação.

Dentro do contexto de ações preventivas realizadas, as equipes que compõem a Operação Chuvas de Verão realizaram 4.940 podas de árvores, 472 remoções, 52 recolhas de galhos após tempestades, além de 7 milhões de metros quadrados de roçagem. Foram mais de 1.200 toneladas de resíduos removidos dos viários, rios, córregos, bocas de lobo e limpeza geral durante o período da ação.