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Defesa Civil do Estado treina agentes da região contra incêndios

Curso prático tem como meta preparar profissionais para o período de estiagem

Renan Soares
Especial para o Diário
13/04/2022 | 00:01
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André Henriques/DGABC


A Defesa Civil do Estado realizou ontem oficina com os agentes das cidades do Grande ABC com intuito de prepará-los para enfrentar período de estiagem, que ocorre de junho a agosto, quando os incêndios são mais frequentes. A atividade foi realizada no campus de São Bernardo da UFABC (Universidade Federal do ABC). 

“A importância deste processo é qualificar as pessoas, os agentes que vão atuar nesses eventuais incêndios em vegetação, que ocorrem em decorrência da diminuição de umidade do ar e aumento de temperatura. Quando você tem mais gente qualificada, você tem mais efetivo para poder operacionalizar e resolver esses incêndios”, comentou o capitão Alexandre Mota, comandante do 2° Subgrupamento de Bombeiros e coordenador regional da Defesa Civil do Grande ABC.

O treinamento contou com agentes de cinco dos sete municípios da região – as exceções são Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra –, além de outras cidades como Suzano, Mogi das Cruzes e Santana de Parnaíba. A primeira parte, teórica, relembrou os conteúdos apresentados no EAD (Ensino a Distância) disponibilizado aos agentes antes do período de treinamentos presenciais.

A parte prática enfatizou o apoio prestado pelo Corpo de Bombeiros nas operações e deu aos agentes a oportunidade de aprender a manusear corretamente os equipamentos que eles terão à disposição em caso de incêndios, além de ensinar técnicas de combate. 

Foram realizadas ações para simular a sensação do fogo e explicações sobre possíveis rotas de fugas no caso de o agente entrar no fogo, além da mostra de técnica para contenção. A princípio, os próprios bombeiros fizeram as demonstrações, mas foi aberto espaço para os agentes da Defesa Civil realizarem o mesmo procedimento. 

Durante a prática, foram reiterados aspectos apresentados em ilustrações da parte teórica, e métodos de economia de água para momentos importantes, como o abafamento de fumaça com uso da água. 

“Sempre tem pontos onde há uma incidência maior de ocorrência, geralmente próximos às rodovias, onde se encontra uma vegetação que está mais suscetível a pessoas jogar bituca de cigarro, material combustível na própria margem da rodovia e outros pontos onde se tem vegetação que ela não fica perenemente úmida’, finaliza o capitão Mota.




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