Conforme a denúncia do comerciante, Avelino teria presenciado a exigência dos R$ 240 – estava ao lado do funcionário da Delivery que pediu o dinheiro em troca da execução do serviço. O funcionário, conhecido como Jucilei, deve prestar depoimento na delegacia nos próximos dias. Jucilei trabalha ao lado de Avelino na central operacional 192. O serviço deveria ser gratuito pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
O Diário, na época da denúncia, esteve na central operacional e constatou que a oferta era feita por funcionários abertamente em balcões da recepção. Um outro inquérito policial aberto na mesma delegacia apura a falta de profissionais no atendimento e condições precárias nas ambulâncias.
O contrato entre a Prefeitura e a Delivery também está sendo investigado pelo Ministério Público. No documento, constam como proprietários da empresa Adriana Madia Biasi e Antonio Marcio Neves. Porém, na empresa, funcionários informaram que o proprietário seria o oficial de Justiça Wagnoilde Jacó Araújo.
As denúncias contra a Delivery fizeram o prefeito de Santo André, João Avamileno, cogitar na última segunda-feira o rompimento do contrato, firmado em R$ 144 mil mensais. O acordo oficial expira em maio, mas pode ser renovado por mais 60 meses (cinco anos).
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