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Azulão traz ‘anjo’ para não entrar no inferno
Anderson Rodrigues
Do Diário do Grande ABC
04/09/2006 | 22:36
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Um treinador disciplinador, com anjo no nome para evitar que o São Caetano entre de vez no inferno. A diretoria do Azulão passou o dia reunida e, já no final da noite, confirmou ao Diário a contratação de Hélio dos Anjos para a seqüência do Campeonato Brasileiro. O treinador se desligou segunda-feira pela manhã do Fortaleza e assinou até dezembro com o clube da região. Sua missão será evitar que o time do Grande ABC entre na zona de rebaixamento – atualmente é o 16º colocado, com 26 pontos, dois a mais que o Flamengo. A apresentação do quarto técnico do São Caetano na temporada será às 15h no Anacleto Campanella.

“Desde a saída do Leão (Emerson, para o Corinthians), buscávamos um técnico de pulso firme, um disciplinador. O Hélio tem esse perfil e experiência em grandes clubes”, disse o presidente do Azulão, Nairo Ferreira de Souza, logo após a assinatura do contrato, em substituição a Paulo César Gusmão.

Nem mesmo a péssima campanha com o Fortaleza – hoje na zona de rebaixamento – mudou os planos do São Caetano. “Acompanhamos o Hélio há muito tempo, desde o Santo André, onde fez boas campanhas, além do Vasco, Sport, Grêmio. Tem um belo currículo. E não é à toa”, completou o presidente. Com Hélio chegam o auxiliar-técnico Marcelo Rocha, o preparador físico Alexandre Irineu, o fisioterapeuta Marcos Vinícius e o fisiologista Fabiano Rinaldi.

Rápido adeus – Hélio dos Anjos surpreendeu a diretoria do Fortaleza com seu pedido de demissão. O time havia empatado exatamente com o São Caetano, domingo, no Anacleto, e seu retorno à capital cearense era dada como certa. Mas por intermédio de seu procurador, o treinador pediu a rescisão após três meses no clube, onde fez uma campanha irregular na retomada do Brasileiro – quatro derrotas, seis empates e apenas duas vitórias.

Velho conhecido – O novo técnico do São Caetano já treinou o Santo André em quatro oportunidades. Na década de 90, ele comandou o Ramalhão em 1993, 1994 e 1995, após sucessivas saídas. A última vez que passou pelo Grande ABC foi em dezembro de 2004, quando ficou apenas 16 dias no clube, fez um treino com o elenco e um jogo-treino. Deixou o time alegando “um desencontro de filosofia de trabalho” – na verdade, não gostou da estrutura. Em seguida, ele definiu o retorno para o Sport. Guarani, Juventude, Goiás, Remo, Vitória, Bahia, Vasco e Grêmio foram algumas das equipes comandadas pelo treinador.



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