Desde os últimos dias de 2021, a cidade de Mauá está sob atenção em razão da chuva, que no dia 28 de dezembro castigou a cidade com 109 milímetros de uma só vez em curto espaço de tempo, causando problemas em locais onde costumeiramente registram alagamentos, como a região do Paço, impedindo a chegada e a saída de veículos pela principal via da cidade. Duas semanas antes, no dia 14, temporal já havia trazido problemas aos munícipes.

Ontem, a Defesa Civil informou que até domingo o município está em estado de alerta, período no qual estão previstos 145 milímetros de chuva – praticamente um terço dos 430 milímetros previstos para todo o mês de janeiro. Um dos agravantes do alerta é porque existem na cidade muitos morros e encostas, grande parte com comunidades instaladas longe das condições ideais.

Segundo nota enviada pela Prefeitura mauaense, “com o alto índice pluviométrico, a população precisa estar atenta a possíveis alagamentos e deslizamentos. Os moradores em áreas de risco devem ficar em alerta e buscar local seguro se necessário”.

A nota ainda indica que “em caso de emergência, o munícipe pode acionar a Defesa Civil , o Corpo de Bombeiros ou o Samu”.

No fim do ano passado, a Prefeitura de Mauá lançou a Operação Chuvas de Verão, que fica em vigência até 15 de abril (e pode ser prorrogada, se necessário). Quando iniciou a ação, a administração do prefeito Marcelo Oliveira (PT) afirmou que durante todo o ano de 2021 “a Secretaria de Serviços Urbanos atuou em toda Mauá, limpando ruas, sarjetas, rios, córregos, galerias e bocas de lobo”. Porém, as duas tempestades do fim do ano mostraram que as medidas não surtiram efeito nos pontos pré-citados – aliás, ao contrário de cidades vizinhas, que também registraram pontos de alagamento que em pouco tempo estavam novamente transitáveis, nas proximidades do Paço mauaense a água demorou a baixar.