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É surpreendente como o caos logístico nos Estados Unidos desencadeou alerta de nível global sobre a necessidade de novos debates quanto à cadeia de suprimentos. Não há dúvidas de que os Estados Unidos ainda são a maior economia mundial, precursores de tendências mundiais, com proeminência sobre o mercado global e poder do dólar como moeda internacional. Contudo, essa análise de mercado pós-impactos da Covid-19 aborda a clara fragilidade desse gigante econômico, que sofre mesmo tendo uma das melhores e com uma das mais eficientes redes de distribuição e integração multimodal (ferroviárias, aeroviárias, portuárias e rodoviárias), com um dos melhores índices de facilitação de comércio e taxas. Testemunhei na recente viagem aos Estados Unidos que o caos é majoritariamente de cunho social, transformação dura no modelo do sonho norte-americano.
Tudo isso reflexo do erro comum. ‘Tudo pelas campanhas’, vírus do politicamente correto, do assistencialismo estatal e do equívoco de estratégias na troca de comando apresentaram a conta. Pressa em dar publicidade e mídia rápida a políticos causou reflexo devastador a longo prazo. Pessoas acampadas nas ruas e mendicância, contra apatia policial que, atada frente às acusações de racismo, se abstém em manter a ordem, com elevação de roubos e furtos, transparecendo ineficiência de gestão que sempre foi comum a outros países e hoje castiga a maior economia do mundo.
Na logística essa fragilidade se mostra pela tentativa de intervenção do governo Biden, tentando criar saída onde não há, pressionando operadores logísticos a dar vazão ao colapso da movimentação de cargas, que em agosto atingiu volume de 1,2 milhão de teus (unidade de medida para operações portuárias, equivale a 1 contêiner de 20 pés), sendo a maior capacidade de vazão do mês de 1.400 teus, o que representa no acumulado 25% do volume demandado. Falsa sinalização de liberdade com a liberação da maconha tirou do mercado de trabalho muita gente, dentre elas ausência da mão de obra local (documentada) que prefere receber assistencialismo do governo ao invés de trabalhar, e latino-americanos (não documentados) boicotados pelo governo Trump.
Só resta duas alternativas, ou a solução vem no período de baixo volume entre o Réveillon chinês (fevereiro de 22) e o período de renegociação de contratos de frete com armadores (março), ou objetivamente a solução virá pelo próprio mercado, que, em crise de preços e a falta de capacidade de entregas, irá paralisar as compras e fechar portas, gerando mais desemprego até que volte a segurança da cadeia. Tudo isso tem como resultado a inflação, que hoje é triste realidade na economia dos Estados Unidos, o que, por fim, será coberta com mais impostos em futuro próximo.
Ricardo Drago é empresário.
PALAVRA DO LEITOR
Colégio Liceu
Gostaria de parabenizar, sem entrar em polêmicas, a postura do senhor diretor-geral e proprietário do Colégio Liceu Jardim, Daniel Contro (Setecidades, dia 10). Escola não é lugar para encontros românticos. Namoro é da porta para fora, seja de qual gênero for. E caso falte o entendimento correto é só procurar uma escola liberal. Simples assim!
Robson Albuquerque
Santo André
Acisa
Quero aqui, publicamente, parabenizar a Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André), por seu posicionamento contrário ao aumento das cadeiras de vereadores na cidade. Aguardamos, agora, o mesmo posicionamento de outros setores de nossa sociedade civil organizada, como OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), clubes de serviço, associações de bairros etc. Nossa sociedade precisa demonstrar claramente seu descontentamento com mais essa imoralidade cometida por nossos vereadores, exigindo a reversão dessa sandice.
Vanderlei A. Retondo
Santo André
Metra
Achei interessante e confesso que fiquei surpreso quando, estando na parada Alice, do corredor de trólebus, explorado pela Metra, vi se aproximar luxuoso ônibus com destino a Diadema e, imediatamente, fiz sinal para parar, pois tinha que ir até o Centro da cidade. O motorista abriu a porta e, educadamente, disse que se tratava de linha executiva, que funcionava mediante aplicativo, no qual a pessoa pagava a passagem com cartão de crédito. Como não disponho de nenhum desses dois recursos, agradeci ao motorista pelas informações, ele seguiu seu destino e eu tive que pegar ônibus quase lotado cujo destino era o Terminal do Jabaquara. Considero louvável essa iniciativa da Metra, que está inovando seus serviços de atendimento aos usuários. Só que primeiro ela deveria regularizar as linhas já existentes, principalmente nos horários de pico, para evitar que verdadeiras ‘multidões’ se formem nos terminais do Jabaquara, Diadema, Piraporinha e Santo André.
Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema
Incorporados
A vereadora do Partido Novo de São Caetano é igual ao MBL (Movimento Brasil Livre): eram contra o ‘sistema’ até a página 2, até fazerem parte dele. Facilmente mudaram de discurso e de atitudes. Por que será?
Gudrian Halász
São Bernardo
Impunidade
Jair Bolsonaro, na sua campanha, mentiu quando prometeu combater a corrupção caso fosse eleito. E para comprovar essa farsa, não somente ‘fez o diabo’ para dispensar o probo ministro Sergio Moro, do seu governo, como também faz de tudo para livrar das garras da Justiça o filho senador Flávio, das criminosas rachadinhas. E conseguiu, graças a uma decisão estranha da 5ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que, como mimo para o senador, anulou decisões cristalinas da primeira instância! E também não é fake news que Bolsonaro não mediu esforços para acabar com a Operação Lava Jato. Ufa! Não estamos falando de qualquer pessoa, mas do presidente da República do Brasil.
Paulo David
São Carlos (SP)
Confirmado!
Quando alguém disser que você é de esquerda, confirme. Sabe por quê? Porque tudo que a esquerda faz melhora a vida do povão. Ainda, a esquerda avisou que a retirada de Dilma Rousseff foi golpe. Confirmado! Disse que a Operação Lava Jato era política. Confirmado! Que Moro não era herói. Confirmado! Que nós iríamos perder direitos com Bolsonaro no poder. Confirmado! Que Bolsonaro iria destruir o Brasil. Ainda destruindo! Que programas sociais seriam extintos. Confirmado! E que os pobres ficariam mais pobres e os ricos, milionários. Confirmado! Ou seja, brasileiros que votaram neste presidente ajudaram com tudo isso. Confirmado. Agora faz arminha com a mão.
Juvenal Avelino Suzélido
Jundiaí (SP)
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