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Entre os componentes que sofreram alterações está o bloco, que deixou de ser de alumínio para ser produzido em ferro fundido. O “retorno” ao ferro fundido parece um retrocesso, mas a montadora afirma que, graças aos novos desenho e processo produtivo, houve redução de 1,5 kg no peso se comparado ao motor anterior. O Golf 1.6 traz também uma nova transmissão mecânica acoplada ao motor, chamada MQ200 e produzida em magnésio.
O Diário avaliou o Golf 1.6 com o novo motor brasileiro em um percurso aproximado de 700 km, entre trechos rodoviários e urbanos, e comprovou sua agilidade. As respostas em baixas e médias rotações na estrada são rápidas e não há dificuldade em retomar a velocidade, principalmente a partir de 3 mil rpm. A dirigibilidade também está entre os pontos fortes, já que, com a nova caixa de câmbio, os engates ficaram mais precisos.
O novo motor, denominado EA 111 e produzido na fábrica de São Carlos, no interior do Estado, traz outras inovações tecnológicas, como o sistema RSH de acionamento de válvulas – para melhorar a refrigeração do cabeçote e permitir melhor distribuição da massa. Além disso, conta com gerenciamento proativo do módulo do motor, que pode planejar a evolução da aceleração, ajustando a quantidade de combustível a ser injetada nos cilindros.
Embora passe a contar com motor nacional, o Golf não ficou mais barato. A versão de entrada custa R$ 29,8 mil e a top de linha, R$ 38,7 mil.
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