Projeto do governo irá destinar montante para expansão da universidade na cidade do Interior
A Prefeitura de São Caetano, chefiada por Tite Campanella (Cidadania), irá destinar R$ 2,94 milhões para instalação de campus da USCS (Universidade Municipal de São Caetano) em Itapetininga, no Interior de São Paulo – a cerca de 180 quilômetros de distância da Capital. A proposta, de autoria do Executivo, contou com aprovação da Câmara, em sessão extraordinária na sexta-feira. O projeto envolveu autorização da abertura de crédito especial visando que o Paço possa destinar os recursos para implantação da nova unidade.
O plano é que o campus seja aberto para acolher, a princípio, curso de medicina. A verba, de acordo com o teor da matéria, irá possibilitar “melhorias e adequação na unidade imobiliária cedida de forma não onerosa” pelo município de Itapetininga, administrado por Simone Marquetto (MDB). O texto do projeto justifica que o acordo pela implementação da USCS na cidade do Interior integra ainda a proposta de expansão da universidade além das fronteiras locais, atendendo aos objetivos estabelecidos no plano estratégico de desenvolvimento no período que abrange até o ano de 2030.
O oposicionista César Oliva (PSD) reclamou que o futuro campus poderia ser instalado se “casa” estivesse arrumada em São Caetano. “Não entendo a expansão da USCS como problema. Muito pelo contrário. Mas acho que tem que ter função social a ser cumprida dentro do município com relação ao ensino, que é carro-chefe. Seguindo essa lógica, poderíamos direcionar esse valor para bolsas de estudo. Seria mais importante retomar as bolsas.”
Líder do governo na Câmara, Gilberto Costa (Avante) frisou que a USCS foi procurada para levar o campus ao Interior. “É valor extremamente pequeno no sentido de dar à instituição necessidade que tem neste momento para se instalar devidamente, adequando-se no prédio que a cidade ofertou.”
Outro projeto que passou na Câmara trata de estabelecer regras para organizar a coletiva seletiva, fixando atribuições de cada ator que compõe o quadro. A medida tem como um dos objetivos evitar que “ação desorganizada de informais prejudique o sistema como um todo, impossibilitando que as entidades organizadas (associações e cooperativas) tenham acesso integral aos resíduos descartados pela população”. O texto engloba multa que varia de R$ 200 a R$ 5.000.
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