Terminou anteontem à noite o drama do taxista Marcos Cifelli, 41 anos, que procurava as duas filhas desaparecidas desde a madrugada de domingo.

O pai conseguiu achar Regiane da Silva Cifelli, 21 anos, e Maísa da Silva Cifelli, 8, às 23h30 em um prédio na rua General Osório, na região central da Capital.

As duas ficaram esperando Cifelli em um apartamento de um conhecido do taxista, que trabalha há 23 anos pelo Centro de São Paulo.

O desaparecimento das irmãs era tratado como um seqüestro pela polícia de Diadema. As duas sumiram após ladrões levarem, às 2h de domingo, o táxi de Cifelli na Cidade Ademar, zona Sul da Capital. O veículo só foi achado às 20h na Rua Silvio Donini, no Centro de Diadema. As irmãs não estavam dentro.

“Graças a Deus acabou tudo bem. Eu jamais perdi a esperança de um dia encontrar elas de novo”, desabafou o taxista. De acordo com Cifelli, sua filha mais velha informou que os ladrões as deixaram no mesmo local em que o carro foi abandonado.

“Como ela não sabia direito onde a gente morava na Cidade Ademar, resolveu ir para o Centro de São Paulo tentar encontrar uns conhecidos meus”, contou o taxista. Ele também disse que Regiane aparenta ter problemas mentais, embora nunca tenha feito diagnóstico nem tratamento.

“Na Avenida Cupecê, elas tomaram um ônibus para o Centro da Capital. Ficaram em um apartamento de um conhecido meu. Ele não tinha o meu novo número de celular e não conseguiu fazer contato”, disse Cifelli.

Anteontem à noite, o taxista foi com um amigo procurar as filhas. “Quando as achei, meu coração bateu forte e fui abraçá-las”, emocionou-se.