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Separação deixa 1 morto em briga
Luciano Cavenagui
Do Diário do Grande ABC
06/09/2006 | 23:21
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Incorformado com a separação da mulher, o desempregado Antônio Batista Neto, 31 anos, provocou um tiroteio na madrugada de quarta-feira em um estabelecimento no bairro Olímpico, em São Caetano, que resultou ma sua própria morte, além da prisão de três comparsas e no ferimento de seu cunhado.

De acordo com a família da ex-mulher de Neto, o desempregado não admitia que a antiga companheira recebesse ajuda financeira de seu cunhado após a separação.

O cunhado em questão é Silvano Araújo Souto, 28 anos, um dos donos do Espetinho Mimi, localizado na rua Visconde de Inhaúma, na Vila Gerti. Ele é casado com uma irmã da ex-mulher do desempregado.

À meia-noite e meia de terça-feira, Neto, que já havia feito ameaças de morte ao cunhado, invadiu o estabelecimento com trës companheiros: o soldador Cícero Batista de Lacerda, 30 anos, o ajudante Márcio Pereira Fiorato, 28, e um adolescente de 17 anos.

O grupo estava armado com uma pistola calibre 7,65 e um revólver 38. Portanto a pistola, Neto obrigou Souto a acompanhá-lo até o andar superior do estabelecimento, que funciona como escritório, onde os dois brigaram e o desempregado atirou duas vezes. um dos tiros acertou o pescoço de Souto. Mesmo ferido, o comerciante conseguiu descer as escadas. A casa tinha cerca de 10 clientes no momento do crime. Um deles era o policial militar Fábio Donizete Lima Leão, 36 anos, que trabalha no 6º Batalhão e estava de folga.

Armado, o policial acertou dois tiros no desempregado, um na cabeça e outro no peito, matando-o na mesma hora. O policial chamou reforço e diversos PMs cercaram o estabelecimento. A polícia deteve Lacerda, Fiorato e o adolescente que acompanhavam o desempregado.

Ferido, Souto foi levado até o Hospital Beneficência Portuguesa, na mesma cidade, onde passou por cirurigia e estava internado, sem risco de morte até quarta-feira à noite.

Ameaças – Em 20 de julho, Souto já havia registrado queixa no 1º DP de São Caetano denunciando ameaças do cunhado. Conforme o registro, o desempregado havia falado para Souto parar de ajudar sua ex-mulher, senão o mataria porque “não tinha nada a perder”. “Eles se separam há uns três meses e desde então começaram as ameaças”, contou O.S., 31 anos, cunhado e sócio de Souto.




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