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A atividade econômica brasileira avançou pelo décimo mês consecutivo. O Banco Central informou nesta segunda-feira que o Índice de Atividade (IBC-Br) subiu 1,70% em fevereiro ante janeiro, na série já livre de influências sazonais. Em janeiro, o avanço havia sido de 1,25% (dado revisado).
Os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia, percebidos em fevereiro do ano passado, se intensificaram em todo o mundo a partir de março. Para conter o número de mortos, o Brasil adotou o isolamento social em boa parte do território, o que impactou a atividade econômica. Os efeitos negativos foram percebidos principalmente em março e abril de 2020. Após este período, o IBC-Br passou a reagir.
De janeiro para fevereiro de 2021, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 140,85 pontos para 143,24 pontos na série dessazonalizada. Este é o maior patamar desde março de 2015 (143,89 pontos).
Na comparação entre os meses de fevereiro de 2021 e fevereiro de 2020, houve alta de 0,98% na série sem ajustes sazonais. Esta série encerrou com o IBC-Br em 135,96 pontos em fevereiro.
Conhecido como uma espécie de "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2021 é de alta de 3,6%.
No Relatório de Mercado Focus divulgado pelo BC mais cedo, a projeção é de alta de 3,04% do PIB em 2021. O Focus reúne as projeções dos economistas do mercado financeiro.
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